30 junho 2008

De volta

Na estação do Oriente não havia como fugir ao Sol e ao calor abrasador.

Felizmente chegou a hora do alfa partir. Consegui sair daquele "forno"...

A cidade dos estudantes lá estava linda como sempre.

Quando cheguei ao Porto já havia nuvens, era praticamente noite mas as pontes lá estavam todas à minha espera. Gosto de ir mas adoro regressar.

27 junho 2008

Bom fim de semana

Vou para fora cá dentro. Até segunda-feira.

26 junho 2008

Eu vista por mim

Vamos ajudar o João Maria

O João Maria, tem 21 anos e é pintor. Neste mometo tem cataratas e por isso necessita ser operado aos olhos. Mas a Médis informou que o seguro não cobre esta operação pois o João tem um cromossoma 21 a mais...inacreditável não é? Obriguemos a Médis a fazer o que é correcto, enviando uma reclamação para o seguinte mail: uac.medis@millenniumbcp.pt
Aproveitem e visitem o blog do João Maria
aqui.

19 junho 2008

Les deux moulins

Moulin Rouge et ...

... Moulin de la Galette.

18 junho 2008

Desabafo de (quase) final de ano lectivo

Contrariamente a Miguel Sousa Tavares, Emídio Rangel, António Ribeiro Ferreira e tantos outros, eu não falo do que não conheço. Por isso posso falar de educação. São 36 anos de vivência diária.
Desde o 25 de Abril que o entusiasmo com que ia para a escola começou a diminuir. Seguiram-se tantas reformas quantas as vezes que o Governo mudou de cor. Não há quem aguente tanta reforma nem quem aceite qualquer tipo de avaliação de qualquer destas reformas. Em nenhuma delas o Ministro da Educação teve qualquer tipo de ligação com o ensino não superior. Curioso, não? Esta Ministra conseguiu ser o pior que a educação já teve. Fez o que não admito que se faça a ninguém – roubou a tantos professores o prazer que tinham em exercer a profissão que escolheram. Hoje, para mim, é penoso ir trabalhar. Apesar de ter sido provida como professora titular, não posso aceitar a profunda arbitrariedade com que esse concurso decorreu nem o facto de me terem “deitado ao lixo” vinte e muitos anos de carreira onde exerci todo o tipo de cargos. E se não lhe contassem para nada os anos em que foi Ministra? Gostava? Aceitava sem mais?
Neste momento não sou professora tal como eu entendo a profissão. Sou transmissora de toneladas de conteúdos programáticos. Tive este ano que, em pouco mais de 60 segmentos de 45 minutos, dar um programa que demoraria, pelo menos 100 e até a última aula foi toda aproveitada para cumprir o programa. Nestas condições, a parte prática teve que ser prejudicada. É bom de ver que miúdos do 7º ano, demoram muito mais tempo a realizar as experiências do que eu. E o programa é para ser cumprido. Há que dar a correr. É evidente que nada é consolidado e a avaliação tem que ter isso em conta.
Numa idade em que os miúdos estariam predispostos a aderir à Ciência, são bombardeados com conteúdos programáticos dados à pressão. E, além das Ciências Físico-Químicas, têm mais doze disciplinas. Sim. Os miúdos têm 13 (treze) disciplinas. A mochila dos miúdos tem um peso inaceitável.

“Não há milagres” – os milagres podem ser construídos Sra. Ministra.
“Para aprender é mesmo preciso estudar” – é verdade Sra. Ministra mas ter que cumprir metas de sucesso não leva a isso.
“Para melhorar os resultados é mesmo preciso trabalhar mais... - perfeitamente de acordo Sra. Ministra.

"... e o que os resultados revelam é que têm sido anos de trabalho persistente” – os resultados não revelam isso apesar de estarem a ser anos de trabalho acrescido. Mas o trabalho persistente é com burocracias, com preenchimento de papelada e mais papelada, com leitura de legislação que chega a toda a hora, com reuniões, com grelhas e mais grelhas, com preparação de Actividades de Apoio aos Alunos a que os mesmos não comparecem, com a resolução de problemas disciplinares, com a avaliação dos professores, com a implementação da nova gestão das escolas, com tanta e tanta coisa que de nada serve e rouba tempo para o essencial – a preparação das aulas e dos alunos.
Quando se retiram os alunos mais fracos para os Cursos de Educação e Formação e Cursos Profissionais, se estipulam metas de sucesso e se elaboram exames de uma facilidade escandalosa (dito pelos alunos), consegue-se o milagre de que este Governo se orgulha. As estatísticas são correctas mas a ignorância é cada vez maior. Estão a qualificar-se milhares de analfabetos ou, politicamente falando, iliterados.
A Sra. Ministra está no bom caminho. Pode conseguir o milagre do sucesso total. Basta que decrete a meta de 100% de sucesso.
Já não é para mim. Vou-me embora. Nunca pensei acabar desta maneira a minha carreira profissional. Mas ficar era masoquismo. Há mais vida para além disto.

12 junho 2008

Sé Velha

Coimbra, capital do saber português. Detentora da 3ª universidade mais antiga de toda a Europa.



A Sé Velha é um magnífico exemplar românico em Portugal, sendo a única em Portugal que conserva o essencial da sua traça. A primeira pedra deste templo românico foi lançada em 1162. O interior é sóbrio e pouco iluminado e contêm um admirável núcleo de capitéis românicos. Contém duas obras de João de Ruão, a Porta Especiosa e o retábulo da capela do Sacramento. Destaca-se o retábulo de Olivier de Gand. O claustro é uma das primeiras obras góticas do país.
Para saber mais clique aqui.

11 junho 2008

8 & 80

Antes do 25 de Abril, as manifestações, nem que fossem por paralisação, não eram permitidas. Dizem que era o tempo do obscurantismo.
Hoje, não só são permitidas, como os “piquês”, como eles dizem, não dão a liberdade a ninguém de não aderir à paralisação.
E ainda dizem que o 25 de Abril nos trouxe a liberdade. No meu conceito de liberdade, qualquer camionista deveria ter o direito de parar, ou não, o seu camião.
Nem oito nem oitenta!
“Oh pá! Quando eles vêm, a gente faz o que nos vem à cabeça.” – dizia um camionista a uma estação de televisão. Pena que não venha à cabeça do Governo mandar acabar com esta pouca-vergonha.
“A malta só atirou pedras porque a Polícia não avisou que era um transporte de medicamentos.” – dizia outro. Com jeitinho ainda culpam a Polícia de ter pegado fogo aos camiões que arderam…
É que os órgãos de comunicação social resolveram fazer destes selvagens, estrelas. Estão bem uns para os outros.
Perante tudo isto o nosso Primeiro continua caladinho e já a preparar as cedências, que ele se recusará a chamar cedências, a estes cavalheiros, sem ofensa para os cavalheiros.
É o país que temos…

09 junho 2008

Desde sábado...

... que estou com o Lourenço. Só nós dois.
Aqui está a mão dele...
... e aqui o pé.

08 junho 2008

A descer o Douro...


Quem estará no barco? De onde vinha? Para onde iria?

06 junho 2008

Podem vir todos...

No jardim do Passeio Alegre há bancos que cheguem e o tempo está a pedir. Quem conhece sente-se aqui bem e quem não conhece vai gostar.

05 junho 2008

Celebrando a Vida

"Vida

Na água do rio que procura o mar
No mar sem fim; na luz que nos encanta;
Na montanha que aos ares se levanta;
No céu sem raias que deslumbra o olhar;

No astro maior, na mais humilde planta;
Na voz do vento, no clarão solar;
No insecto vil, no tronco secular,
A vida universal palpita e canta!

Vive até, no seu sono, a pedra bruta . . .
Tudo vive! E, alta noite, na mudez
De tudo, — essa harmonia que se escuta

Correndo os ares, na amplidão perdida,
Essa música doce, é a voz, talvez,
Da alma de tudo, celebrando a Vida!"

Olavo Bilac

Apesar de hoje me ter caído em cima mais um problema complicado para resolver, apeteceu-me celebrar a Vida.
É que uma pessoa encantadora ofereceu-me um almoço delicioso.

04 junho 2008

Pela janela do carro...

... vi os cedros através da chuva. E é quase Verão...