31 março 2007

Metro de Paris

Ile de la Cité (2004)

Abbesses (2004)

27 março 2007

Américo Tomás

Os portugueses consideraram Salazar como o maior português de sempre, com uma margem que não deixa qualquer dúvida. Eles lá sabem porquê... Pela minha parte (e para ser honesta) tenho que louvar o facto de Salazar nunca ter usado, nem deixado usar, os dinheiros dos meus impostos para proveito próprio. O mesmo não posso dizer dos políticos do pós 25 de Abril. Infelizmente... para mim, claro..
Mas deixemos o Primeiro-ministro que se deve estar a rir a bandeiras despregadas no túmulo para falar do Presidente da República da época.



Quando era uma adolescente, e enquanto aluna do Instituto de Odivelas, recebi, por duas vezes, das mãos de Américo Tomás o prémio de Bom Comportamento. Esta fotografia é a prova de uma delas.

Fui, portanto, uma menina bem comportada. Hoje, o trabalho é tanto que não tenho tempo para ser mal comportada... E Sócrates só me vai deixar reformar quando já não houver vontade para tal... Coisas da vida...

26 março 2007

Rotina

Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
Eugénio de Andrade

25 março 2007

Candeeiro (15)





















Barcelona, 2005

24 março 2007

Há muitos, muitos anos...


... tiraram-me esta fotografia ao colo da minha Mãe.
Bébé lindo! Não?
A esta fotografia associo uma história curiosa.
Uma enfermeira que trabalhou muitos anos com a minha Mão aqui no Porto foi, muitos anos mais tarde, visitá-la a Coimbra. Quando viu esta fotografia, e depois de perguntar qual das meninas estava ao colo, comentou: "Como a gente era e como a gente se põe!"
Não foi simpática mas foi honesta.

23 março 2007

Ausência

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade

22 março 2007

Candeeiro (14)

Foz Velha - Rua da Cerca

21 março 2007

A passagem do tempo...

... deixa marcas em tudo e em todos.

20 março 2007

Verde

19 março 2007

17 março 2007

Minho maravilhoso (V)

























Volto para o Minho...
... ver a água do repuxo cair no lago.

16 março 2007

Minho maravilhoso (IV)

Dá laranjas e limões. Será laranjolimoeiro ou limolaranjeira?

15 março 2007

Inhaqui

Este é o Inhaqui. É lindo mas não é meu. É da minha filha mais nova.

14 março 2007

Parabéns

Einstein faria hoje anos. Eu fiz mesmo...

12 março 2007

Minho maravilhoso (III)


















A figueira não tem folhas, nem figos nem sol para lhe aquecer os ramos.

Minho maravilhoso (II)
















O relógio de sol já não está completo mas é lindo.

11 março 2007

Minho maravilhoso (I)

Nada melhor para recuperar energias do que passar um fim-de-semana no paraíso.


Muitas das pétalas das magnólias já estão caídas nas águas do lago...


















... ou mesmo no chão...

... enquanto as magnólias estão cheias de rebentos de folhas.

09 março 2007

Monsaraz



Já foi em 1992 que estive em Monsaraz. Terra maravilhosa que nunca mais esqueci e na qual votei para as 7 maravilhas de Portugal.

A qualidade da fotografia, que só tenho em papel, é fraca mas foi o que consegui no scanner.

Uma homenagem ao MONSARAZ

08 março 2007

Anémona gigante

(Imagem da página de Janet Echelman)
Os problemas ambientais que afligem, ou deviam afligir, todos os habitantes do planeta, também se verificam, e de que maneira, em Portugal. Pedem-nos, e bem, para utilizarmos os transportes públicos. E que condições nos dão para os utilizarmos?
Na estação de Metro da Senhora da Hora confluem 4 linhas: Senhor de Matosinhos, Aeroporto, ISMAI e Póvoa de Varzim. O parque de estacionamento que lá foi construído dá para meia dúzia de carros. Todos os dias utilizo o metro. Vejo-me grega para arranjar, nas imediações da estação, um lugar para deixar o meu carro. Os matosinhenses, que têm que ir de carro até à dita estação, têm duas alternativas. Ou desistem de dar voltas à procura de um sítio permitido e vão nos seus carros para o emprego, ou deixam o carro mal estacionado.
Simultaneamente, em 2004, a Câmara de Matosinhos gastou 800 mil euros, dos nossos dinheiros, para mandar executar uma “instalação” na Praça Cidade S. Salvador da autoria da norte-americana Janet Echelman . Não está em causa gostar-se, ou não, da dita anémona gigante que, aliás, já quase não tem cor e está a desfazer-se. A questão é que aquele “lindo” não contribui minimamente para a resolução dos problemas dos matosinhenses. Mais valia ajardinar a Praça e ter investido o dinheiro na construção de um parque de estacionamento que resolvesse os problemas de quem quer andar de metro.
Os nossos autarcas estão muito mais preocupados em deixar obra “p’ra inglês ver”, do que na qualidade de vida daqueles que dizem representar. E os portugueses não são suficientemente inteligentes para, nas eleições, ver que as palavras com que os políticos enchem a boca não passam disso mesmo. Palavras.

07 março 2007

Batentes

Porto

06 março 2007

Claustro


Convento de Cristo
Tomar

05 março 2007

Espera

Enquanto criança
Esperou por carinho.
Depois, como jovem
Esperou construir
O seu próprio caminho.

Como jovem mulher
Esperou e ganhou
As filhas queridas
Que, com sacrifícios,
Sozinha criou.

Depois, sem esperar,
Perdeu a companhia.
E roubaram-lhe o prazer
De exercer o seu trabalho
Como sempre fazia.

Depois esperou,
E não foi em vão,
O crescer das filhas
As mulheres responsáveis
E independentes que hoje são.

Espera, sozinha,
A partir de então
A tua chegada.
Quem és tu?
Chegas ou não?

Podocarpus

Este podocarpus spinulosus, que estende os seus ramos sobre o palácio da Quinta das Lágrimas, é talvez uma das mais raras árvores da Quinta. Só existe mais um exemplar no Botânico de Coimbra.

04 março 2007

Palavras

As palavras que escrevo
Saem de repente.
Coisas de mim...
Coisas das pessoas
Que me ocupam a mente.

Palavras que falam,
Com todas cores
Dos que marcaram...
Dos melhores amigos...
Dos melhores amores.

Palavras que ficam
Para eu poder ler.
Para lembrar de tudo
Do bom e do mau
Que é o meu viver.

GP

03 março 2007

Uma flor bonita...

... para esquecer que vivo numa democracia onde uns pseudo antifascistas tentam impedir que se construa um Museu sobre o Estado Novo ( que faz parte da nossa História e ninguém pode apagar) onde a figura de relevo foi Salazar (que faz parte da nossa História e ninguém pode apagar). De que é que eles têm medo?