"Dispomos de todas as possibilidades, da mais absoluta liberdade de escolha. Como num livro, onde cada letra permanece para sempre na página, a nossa consciência tem o direito de decidir o que quer ler e o que prefere deixar de parte." (Richard Bach)
29 agosto 2015
Cedro do Atlas de agulhas azuis
28 agosto 2015
Há luz no Parque
Para lembrar o ano internacional da luz, Serralves teve a excelente ideia de abrir o Parque das 21 h às 24 h, apenas com a iluminação dos caminhos e das árvores emblemáticas. A actividade chamava-as simplesmente, "Há luz no Parque".
Fiz uma visita guiada e uma visita livre. Qualquer coisa de mágico. Um silêncio só cortado pelo voo dos morcegos, o roçagar das folhas das árvores e o barulho dos pés no chão. Impressionante como, naquele ambiente, estamos alerta para os aromas e aos fenómenos da reflexão. Coisas que nos passam despercebidas durante o dia.
Duas visitas inesquecíveis de que fica aqui um registo.
Fiz uma visita guiada e uma visita livre. Qualquer coisa de mágico. Um silêncio só cortado pelo voo dos morcegos, o roçagar das folhas das árvores e o barulho dos pés no chão. Impressionante como, naquele ambiente, estamos alerta para os aromas e aos fenómenos da reflexão. Coisas que nos passam despercebidas durante o dia.
Duas visitas inesquecíveis de que fica aqui um registo.
24 agosto 2015
Igreja Matriz de Santa Marinha de Trevões
A Igreja Matriz de Santa Marinha de Trevões
possui uma fundação medieval indubitável, tanto mais que, quando foi demolida a
velha torre sineira, no século XVIII, foram encontradas pedras sigladas e com inscrições, incorporadas na
nova estrutura, e há referência de sepulturas cavadas no adro. Do primitivo
edifício, construído entre os séculos XII e XIII,
resta parte de uma pilastra com friso entrelaçado e arranque de arco, junto
ao altar do Espírito Santo, e uma pequena pia
de água, colocada na entrada da igreja. A restante obra pensamos ter sido
executada por volta dos séculos XV e XVI. O edifício, em excelente
estado de conservação, apresenta uma fachada austera, onde se rasga grande portal de
arco apontado, sobrepujado por janelão de traça setecentista. Ladeia a fachada
imponente torre sineira, mandada construir em 1775.
O interior da igreja, de nave única,
tem piso lajeado com tampas sepulcrais e tecto revestido a caixotões ornados por volutas e anjos. Sobre a entrada
ergue-se o coro alto, construído em 1857, assente em
colunas de pedra. Junto à entrada,
encontra-se a pia baptismal de granito, decorada por gomos, datada dos séculos XV/XVI.
A capela-mor, com tecto
forrado a caixotões de madeira, pintados com motivos vegetalistas coroados pelo
brasão episcopal, tem retábulo de talha dourada de estilo nacional.
Na parede atrás do
retábulo-mor foram recentemente postos a descoberto dois painéis de pinturas a fresco, datadas do
século XVI.
A igreja está classificada
como Monumento Nacional desde 1921.
21 agosto 2015
Praia de Matosinhos
Há quem goste de ir para a praia nestas condições! Com esta gente toda, eu não vou à praia; faço uma caminhada na marginal.
20 agosto 2015
19 agosto 2015
Trevões
A uns quilómetros de São João da Pesqueira, por uma estrada complicada, encontramos Trevões que é uma freguesia do Concelho de S. João da Pesqueira, integrando-se na Região Demarcada do Douro.
"A origem do topónimo tem levantado alguma controvérsia. Diversos documentos atribuem-lhe o nome de Trovões. Outros documentos porém denominam-na Trevões. Surgem, então, diversas teorias na tentativa de explicar a origem e evolução etimológica deste topónimo. Alguns sugerem que o nome original seria Trovões, devido às frequentes trovoadas que se registam na região. Mais tarde, pelo facto de crescer grande quantidade de trevo na zona, foi alterado para Trevões, segundo consta. Outra tese sugere ainda a existência no antigo pelourinho da vila, hoje desaparecido, da representação de um escudo com cinco folhas de trevo, que pertencia a um fidalgo da freguesia, de nome Travassos, daí provindo o topónimo. Outros defendem que Trevões é a designação mais correcta, constituindo a evolução fonética natural de Trevules, forma original que consta de alguns documentos antigos."
Em Trevões há meia dúzia de casas muito bonitas, umas arranjadas, outras ao abandono e uma igreja lindíssima. Hoje fica o registo de algumas casas
"A origem do topónimo tem levantado alguma controvérsia. Diversos documentos atribuem-lhe o nome de Trovões. Outros documentos porém denominam-na Trevões. Surgem, então, diversas teorias na tentativa de explicar a origem e evolução etimológica deste topónimo. Alguns sugerem que o nome original seria Trovões, devido às frequentes trovoadas que se registam na região. Mais tarde, pelo facto de crescer grande quantidade de trevo na zona, foi alterado para Trevões, segundo consta. Outra tese sugere ainda a existência no antigo pelourinho da vila, hoje desaparecido, da representação de um escudo com cinco folhas de trevo, que pertencia a um fidalgo da freguesia, de nome Travassos, daí provindo o topónimo. Outros defendem que Trevões é a designação mais correcta, constituindo a evolução fonética natural de Trevules, forma original que consta de alguns documentos antigos."
Em Trevões há meia dúzia de casas muito bonitas, umas arranjadas, outras ao abandono e uma igreja lindíssima. Hoje fica o registo de algumas casas
16 agosto 2015
Albizia julibrissin
A albízia é uma árvore ornamental de rápido crescimento,
de folha caduca, que resiste bem ao frio apresentando uma floração muito
decorativa e uma fragrância delicada. As flores apresentam uma textura de seda,
parecendo um monte de pelinhos róseos e brancos, com formato de pompom. A sua
floração ocorre na Primavera e Verão. Quando envelhecem tornam-se susceptíveis
a algumas doenças, sendo que a duração útil da albízia é de 10 a 20 anos. Mas
felizmente podem crescer até 0,9 metros por ano, recompensando o replantio. Por
ter uma copa arejada, não prejudica o gramado, deixando passar a luz do sol.
Necessita de sol para seu desenvolvimento e regas
regulares para um melhor crescimento e florescimento. Tolerante ao sombreamento
parcial e a estiagem não muito prolongada.
Introduzida na Europa apenas no séc. XVIII, a sua
nomenclatura deve-se ao botânico italiano Antonio Durazinni que adoptou na sua
nomenclatura o nome do introdutor da espécie na Europa, o naturalista amador
Filippo degli Albizzi, que a trouxe da capital do império Otomano em 1745 e
"julibrissin", o designativo da espécie, deriva do seu nome persa
“Abrisham Gul-i”: flores ("Gul") e "Abrisham" ("de
seda ") – “árvore de flores de seda” é uma tradução possível.
15 agosto 2015
13 agosto 2015
Duas oliveiras especiais
Oliveira oferecida ao Parque de Serralves. Tem cerca de 1500 anos e veio, com todo o cuidado, do Alentejo. Tem um lugar especial no Parque e está rodeada de urze e rosmaninho. O tronco é uma verdadeira escultura.
Oliveira que existe em Sernancelhe e que foi podada de modo a ficar muito fora do vulgar. Está num jardim particular mas pude fotografá-la através do gradeamento que encima do muro.
Oliveira que existe em Sernancelhe e que foi podada de modo a ficar muito fora do vulgar. Está num jardim particular mas pude fotografá-la através do gradeamento que encima do muro.
11 agosto 2015
10 agosto 2015
Sernancelhe
O granito é composto por quartzo, feldspato e mica mas o granito de Sernancelhe deve ter algo mais.
As casa feitas em cima do granito, os edifícios junto de grandes blocos de granito, as escadas esculpidas no próprio granito - é assim a Beira Alta.
As casa feitas em cima do granito, os edifícios junto de grandes blocos de granito, as escadas esculpidas no próprio granito - é assim a Beira Alta.
Sernancelhe
"Graças às características mistas de vale e
montanha, influenciadas pela ventosa Serra da Lapa, pela verdejante
Borralheira, pela granítica Zebreira e pelos numerosos ribeiros que irrigam os
pastos e os terrenos agrícolas à sua passagem, completa-se um cenário
construído ao longo de séculos pela natureza e pelo homem."
O tom do granito de Sernancelhe deixa-me sempre
deliciada. Quando aqui estive, em Outubro, chovia e eu atribui à chuva a beleza
da pedra mas agora, com sol e calor de Verão o granito continua com uma
cor maravilhosa. Também me encanta o facto de a quase totalidade das casas
estar esplendidamente restaurada. Há sempre um gradeamento, uma porta ou uma
janela que me não agradam muito mas, de uma maneira geral considero restauros
magníficos.
O Pelourinho de Sernancelhe é lindíssimo.
"A coluna do pelourinho eleva-se sobre quatro
degraus octogonais de talhe liso. O fuste de igual configuração nasce de uma
pequena base quadrada. O degrau inferior tem cerca de um palmo de altura; o
segundo, palmo e meio e os dois restantes dois palmos. O fuste é cingido por
uma cinta de ferro de vinte e cinco milímetros de largura. Na parte superior da
coluna de alto porte, encontra-se cercadura concordante de duplo filete. no
capitel, tronco - piramidal de oito faces está gravada a data do monumento. Era
D(E) 1SS4 - 1554. A gaiola possui oitio colunetos em apoio vertical. São peças
de bom pormenor, de forma cilíndrica com anéis equidistantes, sobre o segundo
dos quais se eleva o pináculo acima da cúpula. Ao centro da gaiola tem um pilar
cilíndrico. A cobertura de forte inclinação em cujo bordo se encostam os
colunetos, é provida de quatro filetes. No pináculo assenta grimpa de ferro com
pequena cruz. "
A fotografia de baixo é um pormenor do solar dos
Carvalhos, que fica atrás da igreja Matriz de Sernancelhe. É uma fidalga
moradia dos meados do séc. XVIII mandada levantar por Paulo de Carvalho, tio do
Marquês de Pombal, ao pé das ruínas da antiga casa. A arquitectura do solar,
que constitui um dos belos exemplares a reflectir uma feição barroquizante no
tratamento de alguns elementos decorativos, distribui-se por dois corpos quase
simétricos unidos por uma capela de gosto rococó, com a característica concha
dourada da cantaria e a brancura dos panos de muro caiados. Possui na fachada
principal um brasão de armas, que além das armas dos Carvalhos parece
documentar a origem de alta clerezia, a que pertencera o proprietário e
mandante. Este solar foi construído em parte sobre as ruínas da casa onde viveu
parte da sua infância o Marquês do Pombal.
04 agosto 2015
Penedono
As fontes documentais mais antigas mencionam esta área apenas à época da reconquista cristã da península Ibérica aos mouros, a propósito do repovoamento da região após a vitória das forças de Ramiro II de Leão na batalha de Simancas (939).
A defesa desta parte do território foi confiada a Rodrigo Tedoniz, marido de Leodegúndia (irmã de Mumadona Dias) com quem gerou D. Flâmula (ou Chamoa Rodrigues). Rodrigo viria a ser alcaide dos castelos do soberano e, nessa função, teria determinado a reedificação do Castelo de Penedono. Posteriormente, em 998 da Era Hispânica (960 da Era Cristã), Chamoa Rodrigues, achando-se gravemente enferma, fez-se conduzir ao Mosteiro de Guimarães, instituindo como testamenteira a sua tia Mumadona, com o encargo de dispor de seus bens para fins de beneficência. Entre eles, incluía-se uma série de castelos e respectivas gentes (penellas et populaturas) na fronteira da Beira Alta, entre os quais este, de Penela.
A defesa desta parte do território foi confiada a Rodrigo Tedoniz, marido de Leodegúndia (irmã de Mumadona Dias) com quem gerou D. Flâmula (ou Chamoa Rodrigues). Rodrigo viria a ser alcaide dos castelos do soberano e, nessa função, teria determinado a reedificação do Castelo de Penedono. Posteriormente, em 998 da Era Hispânica (960 da Era Cristã), Chamoa Rodrigues, achando-se gravemente enferma, fez-se conduzir ao Mosteiro de Guimarães, instituindo como testamenteira a sua tia Mumadona, com o encargo de dispor de seus bens para fins de beneficência. Entre eles, incluía-se uma série de castelos e respectivas gentes (penellas et populaturas) na fronteira da Beira Alta, entre os quais este, de Penela.
Pelourinho
Imóvel de Interesse Público
Séc. XVI
Pelourinho, símbolo de autonomia municipal é do tipo gaiola estilizada, pormenor construtivo, pela elegância do galbo.
É composto por cinco degraus de granito, recorte em octógono servem de base ao alto fuste monolítico, prismático sobre que assenta o remate, constituído por oito colunelos, termina e pináculo fantasista. Um coruchéu cilíndrico rematado por grimpa de ferro sobrepuja a cúpula em calote semiesférico.
Imóvel de Interesse Público
Séc. XVI
Pelourinho, símbolo de autonomia municipal é do tipo gaiola estilizada, pormenor construtivo, pela elegância do galbo.
É composto por cinco degraus de granito, recorte em octógono servem de base ao alto fuste monolítico, prismático sobre que assenta o remate, constituído por oito colunelos, termina e pináculo fantasista. Um coruchéu cilíndrico rematado por grimpa de ferro sobrepuja a cúpula em calote semiesférico.
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