23 dezembro 2012

Boas Festas


Um Feliz Natal e um Bom 2013

16 dezembro 2012

13 dezembro 2012

A Mafalda e o Lourenço

 A Mafalda e o Lourenço fizeram, este ano, o presépio e a árvore de Natal. Tirei os caixotes onde tenho tudo e deixei-os escolher o que queriam colocar na árvore. Ficaram fascinados com tudo o que me resta dos anos das minhas filhas pequenas; ainda há bolas de vidro... Fiquei com uma árvore dos anos 70.
Quanto ao presépio escolheram este porque tem muitas ovelhinhas e colocaram-nas lá todas.

08 dezembro 2012

Cor

Preciso de muita cor. Anda tudo muito cinzento.

29 novembro 2012

Pode entrar

A porta está sempre aberta.

26 novembro 2012

Sombras

Apesar da chuva que caiu, hoje já houve momentos em se podiam ver sombras. E se há sombra, há sol.

25 novembro 2012

O Inhaqui partiu

O Inhaqui já fazia parte da família há 16 anos. Era um dos elementos da família da minha filha Teresa. Era o meu "neto" mais velho. Hoje foi adormecido para sempre. Já estava cego e surdo e já não se segurava nas pernas. Foi internado na quinta-feira e o progóstico era o pior possível. Não era qualidade de vida para um amigo que foi sempre tratado como um príncipe. Fica a saudade de um cão amigo que, ainda por cima, era lindo. Muito lindo mesmo.

24 novembro 2012

23 novembro 2012

Se eu fosse dono do tempo


Um dia destes foi o lançamento do 14º livro de poemas do meu Amigo Nónó. Um dos poemas foi dito, cantado e acompanhado à viola num momento que me deixou deslumbrada. Vou aqui recordar esse momento, apenas com as letras do poema.
 
Se eu fosse dono do tempo

Um dia pedi ao tempo
que te trouxesse até aqui…
… e enquanto o tempo não vinha
contava o tempo que tinha…
… não tinha tempo para ti…

… E tanto esperei que o tempo
por fim te fosse buscar…
… que dei comigo sozinho
na berma do meu caminho…
… e pus-me então a pensar:

- Se eu fosse dono do tempo
não o deixava escapar…
… Faria com que voltasse
por forma a que eu chegasse
a tempo de te encontrar…

… e não perdia mais tempo
do tempo que já perdi…
Oh!... Meu Deus como eu gostava!...
… fazer de ti minha escrava
e ficar eu preso a ti…

Se eu fosse dono do tempo
nesse dia em que te vi…
… partia à tua procura
até aos confins da loucura
mas não voltaria sem ti…

Correria riscos sem par
sem queixumes nem cansaços…
… iria a qualquer lugar…
até ao fundo do mar
para te estreitar nos meus braços…


Se eu fosse dono do tempo!...
… de todo um tempo sem fim!...
Montar o dorso do vento
não parar um só momento
até te ter junto a mim…

Ah!... Se fosse dono do tempo…
e o tempo fosse a passar…
… pedia-lhe para te dizer
que o tempo passa a correr
mas há sempre um tempo para amar…

Arnaldo Silva - Antologia poética

22 novembro 2012

20 novembro 2012

Abel Salazar

Uma casa bonita onde viveu um homem que eu admiro imenso e que nos deixou um legado que merece mesmo ser visto. Por motivos profissionais tenho ultimamente dedicado algum tempo à vida de Abel Salazar. Quanto mais aprendo sobre este homem mais o aprecio.

18 novembro 2012

17 novembro 2012

O banco

Um banco vazio é sempre um convite. O dia estava lindo para aproveitar este tapete de folhas.
Até estes gémeos vieram aproveitar.

16 novembro 2012

15 novembro 2012

Parabéns

91 anos. Uma linda idade, Mãe.

Outono


14 novembro 2012

Resistente

Já foi quebrado o cordão que lhe dava vida mas a folha ainda resiste; ainda mantém a sua côr, a sua beleza.

13 novembro 2012

Tons de Outono

 Tinha o carro estacionado no parque do Metro de Pedro Hispano. Mas saí na paragem anterior, Parque de Real. Este percurso é magnífico quando feito a pé. Hoje havia tons de Outono maravilhosos e eu registei muitos deles. Fica aqui um apontamento.

12 novembro 2012

11 novembro 2012

Será este o caminho?

O caminho será sempre de pedra o que não me preocupa pois só uso sapatos confortáveis. Mas hoje não sei qual será o caminho que me leva aonde eu quero.

10 novembro 2012

Para abrir ou fechar

 Perco-me com pormenores...

09 novembro 2012

A Missa dos Quilombos

Cheguei há pouco do Teatro Nacional de S. João onde fui ver "A Missa dos Quilombos". Uma peça extraordinária integrada na celebração mútua de Portugal e do Brasil. Deixou-me literalmente deslumbrada. "A Missa dos Quilombos canta os novos Quilombos, as novas formas de resistência, as novas utopias. A esperança de um mundo mais justo e fraterno. A Fé na periferia do mundo, a memória subservida de Jesus de Nazaré". O tema, a música de Milton Nascimento, o texto de Pedro Tierra e Pedro Casaldáliga, a direcção artística, a cenografia, as coreografias, as danças afro-brasileiras, a produção e o elenco exemplares. Parabéns à companhia Ensaio Aberto. Estou maravilhada com tudo o que vi e ouvi. Uma peça a não perder.
Já tinha ido ver "Cartas de Maria Julieta a Carlos Drummond de Andrade" que achei igualmente uma obra prima. Como se percorre a vida de Maria Julieta, a filha única de Carlos Drummond de Andrade, desde os 5 anos até à morte apenas com cartas que ela escreveu ao pai!

07 novembro 2012

Por entre as folhas

A casa de Serralves por entre as folhas.

06 novembro 2012

Outono


05 novembro 2012

O canto da família

 
Nos jardins de infância, normalmente os miúdos têm o canto dos brinquedos, o canto dos livros, o canto dos amigos,... Nas nossas também é normal termos o canto da família. Este é o meu.

03 novembro 2012

A diferença


Será que a sorte que dá um trevo de quatro folhas é a mesma qualquer que seja a cor das folhas?

Água e mais água

 
É o tempo que temos...

29 outubro 2012

A minha palmeira

 
Desde pequenina que esta palmeira, da casa do meu avô paterno, me impressionou pelo seu tamanho. Ela lá continua enorme a lembrar-me a minha infância.

27 outubro 2012

26 outubro 2012

Simplicidade


Cada ser humano tem o seu valor mas alguns possuem capacidades fora do vulgar que os tornam únicos. Leonardo da Vinci é, para mim, o maior entre os maiores. Faço minhas as suas palavras: "A simplicidade é a satisfação máxima". 

20 outubro 2012

Portugal Fashion

Ontem fui à Alfândega ver a passagem da Tmcollection para a Primavera-Verao 2013. A Teresa Martins fez desfilar cerca de 40 modelos metade por profissionais e metade por cidadãs comuns, atitude que eu considero positiva. Afinal a moda é para mulheres comuns. A minha filha Teresa foi uma das que desfilaram com roupa de Teresa Martins.

18 outubro 2012

17 outubro 2012

Sombra

 
Já tenho saudades do Verão, do sol, da sombra... Este ano quase não gozei este guarda-sol. Só me lembro de estar aqui sentada a ler uma parte de "O filho de mil homens". Fica a imagem da sombra da palmeira e a esperança do próximo Verão.

12 outubro 2012

Rendilhado

 
É espantosa a arte e paciência de quem fez esta renda sem agulha nem linha. Durante dois séculos homens anónimos trabalharam para nos deixarem esta maravilha que não nos cansamos de olhar e com que nos maravilhamos.

10 outubro 2012

Estalagem Parque do Rio

Sempre gostei desta fotografia. Pela cor do revestimento da parede, pelo remate inferior de flores e pelo sorriso do Martim. Foi tirada em 2009 na Estalagem Parque do Rio em Fão. Hoje o meu neto está maior que eu... também não é difícil...

06 outubro 2012

Convento de Jesus

 A Igreja do Convento de Jesus, em Setúbal, encantou-me desde a primeira vez que a vi há muitos, muitos anos. Continuo a considerá-la lindíssima. Ficam aqui alguns pormenores.

04 outubro 2012

Luisa Todi


Luísa Todi nasceu em Setúbal, na freguesia de Nossa Senhora da Anunciada, a 9 de janeiro de 1753, na atual Rua da Brasileira, não criando grandes raízes na cidade, pois os pais mudaram-se para Lisboa ainda ela era de tenra idade.
Luísa Rosa de Aguiar, nome de solteira, estreou-se, ainda como atriz, em 1767 ou 1768, no teatro montado na propriedade do Conde de Soure, em Lisboa, recitando, com a irmã, as falas das personagens de Tartufo, de Molière.
Foi, também, aí que Luísa Aguiar conheceu Francesco Saverio Todi, violinista de origem italiana.
Em 28 de julho de 1769, com apenas 16 anos de idade, Luísa casou com Todi, na Igreja de Nossa Senhora das Mercês, indo habitar no Pátio do Conde de Soure, perto do Teatro.
Um ano após o casamento, atuou no mesmo teatro, onde se estreou como atriz, mas, desta vez, como cantora, na ópera "Il Viaggiatore Ridicolo", de Guiseppe Scolari. A partir desse momento, a carreira de Luísa Todi tomou outro rumo, apresentando-se logo no ano seguinte em Londres.
As críticas dos jornais, mesmo os estrangeiros, em relação à cantora não eram modestas, elogiando as capacidades vocais, o relevo que dava à expressividade e à emoção na caracterização das personagens que interpretava.
Londres, Paris, Berlim, Turim, Varsóvia, Veneza, Viena, São Petersburgo foram algumas das cidades em que Luísa Todi passou largas temporadas, alcançando consideráveis êxitos.
 
(ver mais aqui)

O céu para lá das janelas

 

22 setembro 2012

Até sempre Zé Maria!

Pouco faltava para a meia-noite de ontem quando o Zé Maria partiu. A minha irmã mais nova, como médica, viveu estes meses todos a saber que o desfecho era este; só não sabia quando.  
Viveu tudo estoicamente. Teve que gerir muito problema, muito conflito. Vê-se no que emagreceu e envelheceu.
Limitei-me a dar o apoio possível e, hoje de manhã, coube-me a tarefa mais ingrata - a de dizer às minhas sobrinhas, de 14 e 15 anos, que o pai tinha morrido. Se não foi fácil para mim dizê-lo, foi mais difícil para elas ouvi-lo.
Mas no velório portaram-se com uma maturidade que me encheu de orgulho. Amanhã... logo se vê.


17 setembro 2012

Luz de cor

 A luz que passa nos vitrais quinhentistas do Mosteiro de Santa Maria da Vitória origina "pinturas" lindas.

09 setembro 2012

THE

As lojas THE apresentam a nova colecção Outono/Inverno.
THE Lisboa - 13 de Setembro
THE Porto - 15 de Setembro

06 setembro 2012

Arcos


01 setembro 2012

A vida e a morte

Os seres têm o nascer, o crescer e o morrer. Estas etapas são diferentes nas diferentes espécies de seres vivos mas comum a todas é o agarrar-se à vida. Esta árvore velha, muito velha, já está cheia de "rugas", como mostra a sua "pele"...

 ...mas continua agarrada à vida e a dar vida a novos ramos, tenros e verdejantes.
O ser humano também se agarra á vida e aceita bem o nascer e o crescer mas tem muita dificuldade em aceitar a morte que é tão natural como as outras duas.