"Abel de Lima Salazar nasceu em Guimarães a 19 de Julho de 1889. Filho mais velho de Adolfo Barroso Pereira Salazar e Adelaide da Luz Silva Lima Salazar. Seu pai foi, em Guimarães, secretário e bibliotecário da Sociedade Martins Sarmento, professor de francês na Escola Industrial Francisco da Holanda e escrevia para a “Revista de Guimarães”. A eliminação da disciplina de francês dos currículos escolares em Guimarães parece ter sido a causa principal da sua vinda para o Porto.
Abel Salazar completa naquela cidade, a escola primária e parte do liceu até 1903, altura em que ingressa no Liceu Central do Porto, em S. Bento da Vitória onde conclui a 7ª classe de ciências. Aqui, com um pequeno grupo de companheiros publica um jornal escolar republicano o “Arquivo” reflectindo já quer o interesse pelos novos ideais políticos, quer as suas precoces aptidões para a arte, através de caricaturas de estudantes e professores.
Abel Salazar completa naquela cidade, a escola primária e parte do liceu até 1903, altura em que ingressa no Liceu Central do Porto, em S. Bento da Vitória onde conclui a 7ª classe de ciências. Aqui, com um pequeno grupo de companheiros publica um jornal escolar republicano o “Arquivo” reflectindo já quer o interesse pelos novos ideais políticos, quer as suas precoces aptidões para a arte, através de caricaturas de estudantes e professores.
Em 1935, é afastado da sua cátedra e do seu laboratório, sem mesmo poder frequentar a biblioteca, nem ausentar-se do País (Portaria de 5 de Junho) em que foram expulsos também outros professores universitários, como Aurélio Quintanilha, Manuel Rodrigues Lapa, Sílvio Lima, Norton de Matos, etc.
Abel Salazar arruma numa carroça o que lhe resta do laboratório de Histologia, após a sua expulsão da Faculdade de Medicina, 1935.
O afastamento da vida académica permite-lhe desenvolver em sua casa uma produção artística variada na temática e na expressão plástica: gravura, pintura (paisagens, retratos, ilustração da vida da mulher trabalhadora e da mulher parisiense), pintura mural, aguarelas, desenhos, caricaturas, escultura e cobres martelados (caso único entre os artistas contemporâneos)."
Saiba mais sobre este grande homem, que morreu repentinamente quando se encontrava em Lisboa, e cujo funeral obrigou António de Oliveira Salazar a alterar o cortejo fúnebre para evitar as multidões que se preparavam para lhe prestar uma última homenagem. Mas no Porto foram às centenas as pessoas que se despediram de Abel Salazar.
Também vale a pena fazer uma visita guiada à Casa Museu Abel Salazar. Eu tive essa sorte
2 comentários:
Que boas deambulações as tuas. Tenho muita admiração pelo Abel Salazar. Um homem polivalente, aberto e sábio.
Beijinho
:))
Foi realmente um homem extraordinário como médico, pintor, escultor e humanista.
Esta visita guiada pelo Prof. Joel Cleto ensinou-me imensas coisas sobre este sábio.
Beijinho
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