26 abril 2015

Monumento ao 25 de Abril

"O Monumento ao 25 de Abril, erguido na Praça da Liberdade, em Viana do Castelo, foi inaugurado na noite de 24 para 25 de Abril de 1999, altura do 25º aniversário da “Revolução dos Cravos”. É da autoria do escultor José Rodrigues, mede 16 metros de altura e 7,5 de largura. Feito em chapa de aço, coberta por uma camada exterior ferruginosa que o protege da corrosão. Inicialmente, do alto do monumento pendia uma corrente em aço que estava cortada na base. Mais tarde, por volta de 2006, como aquela zona é muito ventosa e a corrente oscilava cerca de dois metros para cada lado, por uma questão de segurança houve a necessidade de a cortar, ficando apenas duas argolas e meia penduradas no topo do monumento, enquanto que as restantes “repousam” no chão."

25 abril 2015

25 de Abril de 1946

Se o meu pai fosse vivo, os meus pais fariam hoje 69 anos de casados.

23 abril 2015

Teatro Sá de Miranda

O Teatro Sá de Miranda foi inaugurado no dia 29 de Abril de 1885. A sua construção deveu-se ao esforço de um grupo de personalidades vianenses que constituiu, em 1879, a Companhia Fomentadora Vianense com o objectivo de construir um edifício civilizador.
É um Teatro à italiana projectado por José Geraldo da Silva Sardinha com a plateia em forma de ferradura e três ordens de camarotes, com capacidade de 400 lugares.O Pano de Boca foi desenhado por Luigi Manini e pintado por Hercole Labertini, cenógrafos do Teatro S. Carlos e o tecto, uma imagem do céu em trompe l´oeil, com retratos de dramaturgos, foi pintado por João Baptista do Rio.
Este Teatro, verdadeiro ex-líbris da cultura vianense e alto-minhota, tem acolhido os mais importantes espectáculos de Música, Teatro, Ópera, Dança e Cinema da região.
A Câmara Municipal adquiriu o edifício em 1985, numa altura em que a sua degradação se acentuava. Desde então tem promovido obras de beneficiação, primeiro, em 1993, dando segurança e comodidade ao público e, numa segunda fase, dotando a caixa de palco dos mais modernos equipamentos cénicos, que permitem pôr em cena os mais exigentes espectáculos.
O Teatro Municipal Sá de Miranda entra assim no ano 2000 renovando e alargando o seu papel fundamental na vida cultural vianense.
(http://www.cm-viana-castelo.pt/pt/teatro-municipal-sa-de-miranda)

Os livros

Os Livros

Apetece chamar-lhes irmãos,
tê-los ao colo,
afagá-los com as mãos,
abri-los de par em par,
ver o Pinóquio a rir
e o D. Quixote a sonhar,
e a Alice do outro lado
do espelho a inventar
um mundo de assombros
que dá gosto visitar.

Apetece chamar-lhes irmãos
e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.


José Jorge Letria, “Pela casa fora”, 1997

22 abril 2015

Manel e Maria

Sempre a dançar!
Em cima, O Manel e a Maria vistos da Avenida dos Combatentes e, em baixo, o Manel e a Maria vistos da Estação de Caminhos de Ferro e tendo ao fundo o monumento à liberdade junto ao rio.

19 abril 2015

A cozinha

"Tendo findado a sua actividade em 1984, o Navio Hospital Gil Eanes, andou de cais em cais do porto de Lisboa até ser vendido a um sucateiro para abate em 1997, quando já estava profundamente degradado e pilhado de muito do equipamento que o apetrechava.
Perante este inglorioso destino do emblemático navio hospital, a comunidade vianense foi mobilizada, pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, para o trazer à cidade onde nascera, resgatando-o à sucata para ser exposto no porto de mar de Viana do Castelo como memória viva do passado marítimo da cidade e do país.
Em 1998 recebe profundas obras de reabilitação nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, com o apoio de várias instituições, empresas e cidadãos, e passando a ser propriedade da Fundação Gil Eannes, fica nesse ano, em exposição pública na doca comercial de Viana do Castelo. Os visitantes podem desde então "navegar" pela ponte de comando, cozinha, padaria, casa das máquinas, consultório médico, sala de tratamentos, gabinete de radiologia, diversos camarotes e salas de exposições temporárias.
Outros sectores foram, entretanto, reabilitados para visita: Sala de Reuniões localizada na antiga sala de jantar dos oficiais, Loja de Recordações, Bar/esplanada e Pousada da Juventude com 60 camas, localizada nas antigas enfermarias e camarotes."

18 abril 2015

Navio Hospital Gil Eanes

Depois de visitar o Museu Marítimo de Ílhavo, de que gostei imenso, tinha mesmo que visitar o Navio Hospital Gil Eanes.
Chamava-se Lahneck e pertencia à companhia alemã "Deutsche Dampfschiffarts GeselIschaft Hansa". Tinha a capacidade para 2000 toneladas de carga e para navegar a 10 a 11 nós, media 84.79 m de comprimento e dispunha de um potente motor de 2000 hp. Foi um dos navios alemães requisitados pelo Governo em 23 de Fevereiro, em consequência do que a Alemanha nos declarou guerra a 9 de Março. Dias depois, era rebaptizado. Foi-lhe posto o nome dum daqueles homens que revolucionaram a história e que só sabemos que era algarvio e se chamava Gil Eanes. Mas foi ele que, numa simples barca, ousou desafiar os medos medievais e passar além do Bojador. E, do lugar aonde "passou além da dor" como diz o Poeta, apareceu ao Infante, não com uma espada sangrando nem com um grupo de cativos, mas com um ramo de flores, que os portugueses dedicaram à Padroeira de África e se ficaram chamando "rosas de Santa Maria". Foi "Gil Eannes" que este alemão aportuguesado se passou agora a chamar.
Serviu inicialmente para transporte de tropas para a Guerra que o fez português; foi depois fretado para os Transportes Marítimos, tendo servido na carreira dos Açores.
Decidiram mais tarde adaptá-lo a navio de assistência à pesca nos bancos da Terra Nova. Na Holanda recebeu as modificações necessárias, e a 16 de Maio de 1927 partia, enfim, para a Terra Nova, donde regressava a Lisboa em 14 de Novembro. 
Estávamos, porém, já sob novo regime: o da Revolução do 28 de Maio, donde sairia o Estado Novo. Ora, não obstante a situação de infra-humanidade em que viviam e trabalhavam os nossos pescadores nos bancos da Terra Nova, as prioridades eram outras. E o Gil Eannes foi empregue no transporte de presos. Só em 1937 voltava a partir para a Terra Nova.

Mas a situação dos nossos pescadores era aflitiva. As doenças e mortes pairavam como mal permanente. Os portugueses eram até, por isso, alvo das maiores atenções por parte da população de St John's e dos pescadores esquimós que nutriam pelos nossos compatriotas uma grande solidariedade, em grande parte por compaixão. Ao mesmo tempo, o regime apoiava os armadores no sentido de incrementar a pesca do bacalhau nos bancos da Terra Nova e já também da Gronelândia, a fim de nos tomar pelo menos auto-suficientes num produto de intensa procura no espectro do consumo nacional. Foi então que o Gil Eannes, integrado na Marinha de Guerra, passou a dar apoio regular aos nossos pescadores do bacalhau, até 1941. Foi, depois disso, desarmado, em 1942, data em que foi entregue à Sociedade Nacional de Armadores do Bacalhau, a cujo serviço efectuou 27 viagens, 14 das quais de comércio e assistência. Quando a prestava, fornecia à nossa frota bacalhoeira água, óleo, carvão, isco, sal e alimentos. Possuía a bordo um serviço médico, transportava correio e expedia e recebia telegramas.

17 abril 2015

O Sol escondido

O Sol escondido atrás do mastro do Navio Hospital Gil Eanes.

17 de Abril de 1969

Por mais que não queira neste de lembro-me sempre do  17 de Abril de 1969. A memória tem os seus inconvenientes...

16 abril 2015

Praça da República

Nos Antigos Paços do Concelho lê-se que Viana é amor. Eu diria que Viana é mesmo um amor de beleza. Só esta Praça da República com o seu Chafariz (Séc. XVI), os Antigos Paços do Concelho (Séc. XVI), o Edifício da Misericórdia e Igreja (Séc. XVI), e tudo o resto, já vale uma ida a Viana do Castelo.  

02 abril 2015

Manuel de Oliveira

Tirei estas fotografias em Guimarães no dia 26 de Maio de 2012. Tinha ido Aproveitar uma série de espectáculos de Guimarães - Capital da Cultura e, quando nos sentámos para almoçar, estava o Manuel de Oliveira a filmar no Largo da Oliveira. Almoçámos em esplanadas contíguas nesse Largo. Embora acompanhado da bengala tinha uma postura impecável e um andar óptimo para a idade.
Um homem cheio de genica que trabalhou até morrer com a bonita idade de 106 anos.