28 fevereiro 2009

Hakan Hardenberger

O talentoso trompetista Hakan Hardenberger presenteou-nos hoje, na Casa da Música e com a Orquestra Nacional do Porto, com um concerto excelente.
O programa iniciou-se com a Abertura Trágica, de Johannes Brahms, uma obra sinfónica, num só andamento, caracterizada por uma expressão grave, séria e profunda.
Depois tivemos o concerto para trompete "A Ponte", do, também sueco, Rolf Martinsson, que se divide em três secções principais, separadas entre si por duas extensas cadências do solista, uma lírica, a outra dramática.
O programa terminou com Dmitri Chostakovitch, Sinfonia nº 6.
A direcção musical coube a Olari Elts, da Estónia, vencedor da edição de 2000 do Concurso Internacional de Maestros Sibelius em Helsínquia.

“Håkan Hardenberger nasceu em Malmö, na Suécia, em 1961. Começou a estudar trompete aos oito anos de idade, com Bo Nilsson, na sua cidade natal, tendo prosseguido a sua formação musical no Conservatório de Paris, com Pierre Thibaud, e em Los Angeles, com Thomas Stevens. Apreciado pelo seu virtuosismo, é um dos músicos mais carismáticos da sua geração.Håkan Hardenberger apresenta-se com as principais orquestras mundiais, incluindo a Filarmónica de Los Angeles, a National Symphony (Washington D.C.), a Filarmónica de Londres, a Philharmonia Orchestra,
a Filarmónica da Radio France, a Orquestra da Rádio da Baviera, a Filarmónica de Estocolmo, a Filarmónica de Helsínquia, a Accademia Nazionale di Santa Cecilia e a Sinfónica NHK de Tóquio, entre outras, sob a direcção de maestros de renome, como Alan Gilbert, Daniel Harding, Neeme Järvi, Ingo Metzmacher, Esa-Pekka Salonen e John Storgårds. É convidado regular de importantes festivais de música, como os de Lucerna, Salzburgo, Schleswig-Holstein e os Proms da BBC. Apresentou-se em recital na Konzerthaus de Viena, no Barbican Centre, no Wigmore Hall, no Tonhalle de Zurique e no Musikhalle de Hamburgo.Para além do repertório clássico, a música contemporânea desempenha um papel central na actividade de Håkan Hardenberger, tendo estreado obras de compositores como Sir Harrison Birtwistle, Hans Werner Henze, Rolf Martinsson e Arvo Pärt. Alguns anos volvidos após a estreia do concerto para trompete, Aerial, de HK Gruber, encomendado pelos Proms da BBC (1999), na primavera de 2006 Håkan Hardenberger interpretará esta obra pela 40ª vez, com a Orquestra Sinfónica de Chicago e o maestro David Zinman.”
(texto daqui)

Para saber mais do trompetista ver a sua página em http://www.hakanhardenberger.com/index.php

27 fevereiro 2009

26 fevereiro 2009

Os distraídos

Num grupo há sempre aqueles que não olham para onde lhes é chamada a atenção.

24 fevereiro 2009

De Gaia à Maia

Saí na estação do metro do Jardim do Morro. Subi ao Morro do dito jardim...

... e fiquei a olhar o Porto.

Um telefonema da Tinta Azul fez-me apanhar de novo o metro com destino à Maia. Um almoço simpático e um encontro inesperado com a mdsol. Um dia cheio de pessoas lindas!

23 fevereiro 2009

21 fevereiro 2009

Aqui...

... o mar não enrola na areia. Acaricia os rochedos e deixa-os macios... macios...

19 fevereiro 2009

18 fevereiro 2009

De um lado e do outro

De um lado a estátua do poeta António Nobre...

... do outro, preso nos rochedos, um poema do António Nobre.
"Na praia lá da Boa Hora, um dia
Edifiquei (foi esse o grande mal)
Alto castello, o que é a phantasia,
Todo de lapis-lazulli e coral"

De um lado, o farol de Leça da Palmeira...

... do outro a Capela da Boa Nova.

A unir os dois lados, sob um sol radioso, um céu azul com umas leves pinceladas brancas.


17 fevereiro 2009

Casa de Chá/Restaurante da Boa Nova

O convite que hoje me fazeram para ir tomar um café ao bar de Fuzelhas alterou os meus planos. A troca permitiu-me, além de uma boa conversa em óptima companhia, um passeio lindo pela marginal de Leça até à Casa de Chá da Boa Nova. Obrigada, Vento, pelo convite.

Nesta casa, que nasce dos rochedos e se debruça no mar, Siza Vieira foi feliz.

Vermelho entre azuis

15 fevereiro 2009

13 fevereiro 2009

O mar da Foz

Hoje fui passear à beira-mar. O Sol estava lindo. O mar estava belo. A temperatura estava muito agradável. Um óptimo começo de tarde...

12 fevereiro 2009

Já dá gosto ir à janela!

Do baú


Mantenho religiosamente guardada a minha primeira máquina fotográfica.
Quantas décadas já tem!...

10 fevereiro 2009

Um país à procura de HOMENS

Se és capaz de conservar o teu bom senso e a calma,
Quando os outros os perdem, e te acusam disso,
Se és capaz de confiar em ti, quando de ti duvidam
E no entanto perdoares que duvidem,

Se és capaz de esperar, sem perderes a esperança
E não caluniares os que te caluniam,
Se és capaz, sendo odiado, dar ternura,
Tudo sem pensar que és sábio ou um modelo dos bons

Se és capaz de sonhar, sem que o sonho te domine,
E pensar, sem reduzir o pensamento a vício,
Se és capaz de enfrentar o triunfo e o desastre,
Sem fazer distinção entre estes dois impostores,

Se és capaz de arriscar todos os teus haveres
Num lance corajoso, alheio ao resultado,
E perder e começar de novo teu caminho,
Sem que ouça um suspiro quem seguir ao teu lado,

Se és capaz de forçar teus músculos e nervos
E fazê-los servir se já quase não servem,
Sustendo-te a ti, quando nada em ti resta,
A não ser a vontade que diz: Enfrenta!

Se és capaz de falar ao povo e ficar digno
Ou de passear com reis conservando-te o mesmo,
Se não pode abalar-te amigo ou inimigo
E não sofrem decepção os que contam contigo,
Se podes preencher todo minuto que passa
Com sessenta segundos de tarefas acertadas,

Se assim fores, meu filho, a Terra será tua,
Será teu tudo o que nela existe
E não receies que to tomem
Mas (ainda melhor que tudo isto)
Se assim fores, serás um HOMEM.


(uma das muitas traduções do poema If de Joseph Rudyard Kipling)

Para saber mais sobre Kipling clique aqui.

09 fevereiro 2009

Fimde semana frio (II)

À vinda passámos por Mangualde para comprar as queijadas de feijão. Por ser domingo já só havia três que serviram apenas para matar as saudades.
As pombas passevam-se calmamente no passeio...

Depois seguimos para Viseu e deixámos o carro ao cuidado do D. Duarte. Demos uma pequena volta pelo centro histórico e tomámos um leitinho quente para esquecer as agruras do tempo...

As fotografias mostram o cinzento do dia. Mas parece que o Sol está para breve. Oxalá! Estou farta de avisos amarelos...

08 fevereiro 2009

Fimde semana frio (I)

Comecei com um almoço de anos em Coimbra. De Santa Clara só me foi permitido ver Coimbra deste ângulo, que, pessoalmente, acho lindo.

Depois segui, com uma das filhas, o genro e dois netos, para a Serra da Estrela. Ou melhor, até onde nos deixaram ir na dita Serra. A chuva miúda não nos abandonou nunca e o nevoeiro era tanto que só víamos a três ou quatro metros à frente do nariz...

... para além disso era tudo baço ou simplesmente invisível. Deu para os miúdos brincarem com a neve, coisa que nunca tinham feito.
Do outro lado da estrada é visível a altura da neve na berma. Para além disso, só imagens de cinza que, com um pouco de imaginação permitem imaginar uma paisagem de neve...

03 fevereiro 2009

A minha minhota

“O Artesanato de Barcelos tem na sua autenticidade e variedade toda uma riqueza que faz desta terra o maior centro de artesanato de Portugal. O Galo de Barcelos, que por todo o mundo se apresenta como o símbolo máximo do Portugal Popular.
Por todo o concelho de Barcelos, espalham-se ateliers de artesanato dos mestres artesãos que fazem de Barcelos um autêntico museu vivo de tradições e arte popular. “

Uma das principais modalidades de artesanato de Barcelos é a cerâmica e, dentro desta, a cerâmica figurativa. Um dos artesãos, da freguesia de Galegos St.ª Maria, é Manuel Macedo.

Foi das mãos de Manuel Macedo que saiu esta minhota que me foi oferecida.
Não falta o cordão nem as arrecadas à minha minhota...

02 fevereiro 2009

Sol e sombra


O Astro-rei, que finalmente resolver espreitar, deixou ver sombras de que já nem me lembrava...