29 novembro 2012

Pode entrar

A porta está sempre aberta.

26 novembro 2012

Sombras

Apesar da chuva que caiu, hoje já houve momentos em se podiam ver sombras. E se há sombra, há sol.

25 novembro 2012

O Inhaqui partiu

O Inhaqui já fazia parte da família há 16 anos. Era um dos elementos da família da minha filha Teresa. Era o meu "neto" mais velho. Hoje foi adormecido para sempre. Já estava cego e surdo e já não se segurava nas pernas. Foi internado na quinta-feira e o progóstico era o pior possível. Não era qualidade de vida para um amigo que foi sempre tratado como um príncipe. Fica a saudade de um cão amigo que, ainda por cima, era lindo. Muito lindo mesmo.

24 novembro 2012

23 novembro 2012

Se eu fosse dono do tempo


Um dia destes foi o lançamento do 14º livro de poemas do meu Amigo Nónó. Um dos poemas foi dito, cantado e acompanhado à viola num momento que me deixou deslumbrada. Vou aqui recordar esse momento, apenas com as letras do poema.
 
Se eu fosse dono do tempo

Um dia pedi ao tempo
que te trouxesse até aqui…
… e enquanto o tempo não vinha
contava o tempo que tinha…
… não tinha tempo para ti…

… E tanto esperei que o tempo
por fim te fosse buscar…
… que dei comigo sozinho
na berma do meu caminho…
… e pus-me então a pensar:

- Se eu fosse dono do tempo
não o deixava escapar…
… Faria com que voltasse
por forma a que eu chegasse
a tempo de te encontrar…

… e não perdia mais tempo
do tempo que já perdi…
Oh!... Meu Deus como eu gostava!...
… fazer de ti minha escrava
e ficar eu preso a ti…

Se eu fosse dono do tempo
nesse dia em que te vi…
… partia à tua procura
até aos confins da loucura
mas não voltaria sem ti…

Correria riscos sem par
sem queixumes nem cansaços…
… iria a qualquer lugar…
até ao fundo do mar
para te estreitar nos meus braços…


Se eu fosse dono do tempo!...
… de todo um tempo sem fim!...
Montar o dorso do vento
não parar um só momento
até te ter junto a mim…

Ah!... Se fosse dono do tempo…
e o tempo fosse a passar…
… pedia-lhe para te dizer
que o tempo passa a correr
mas há sempre um tempo para amar…

Arnaldo Silva - Antologia poética

22 novembro 2012

20 novembro 2012

Abel Salazar

Uma casa bonita onde viveu um homem que eu admiro imenso e que nos deixou um legado que merece mesmo ser visto. Por motivos profissionais tenho ultimamente dedicado algum tempo à vida de Abel Salazar. Quanto mais aprendo sobre este homem mais o aprecio.

18 novembro 2012

17 novembro 2012

O banco

Um banco vazio é sempre um convite. O dia estava lindo para aproveitar este tapete de folhas.
Até estes gémeos vieram aproveitar.

16 novembro 2012

15 novembro 2012

Parabéns

91 anos. Uma linda idade, Mãe.

Outono


14 novembro 2012

Resistente

Já foi quebrado o cordão que lhe dava vida mas a folha ainda resiste; ainda mantém a sua côr, a sua beleza.

13 novembro 2012

Tons de Outono

 Tinha o carro estacionado no parque do Metro de Pedro Hispano. Mas saí na paragem anterior, Parque de Real. Este percurso é magnífico quando feito a pé. Hoje havia tons de Outono maravilhosos e eu registei muitos deles. Fica aqui um apontamento.

12 novembro 2012

11 novembro 2012

Será este o caminho?

O caminho será sempre de pedra o que não me preocupa pois só uso sapatos confortáveis. Mas hoje não sei qual será o caminho que me leva aonde eu quero.

10 novembro 2012

Para abrir ou fechar

 Perco-me com pormenores...

09 novembro 2012

A Missa dos Quilombos

Cheguei há pouco do Teatro Nacional de S. João onde fui ver "A Missa dos Quilombos". Uma peça extraordinária integrada na celebração mútua de Portugal e do Brasil. Deixou-me literalmente deslumbrada. "A Missa dos Quilombos canta os novos Quilombos, as novas formas de resistência, as novas utopias. A esperança de um mundo mais justo e fraterno. A Fé na periferia do mundo, a memória subservida de Jesus de Nazaré". O tema, a música de Milton Nascimento, o texto de Pedro Tierra e Pedro Casaldáliga, a direcção artística, a cenografia, as coreografias, as danças afro-brasileiras, a produção e o elenco exemplares. Parabéns à companhia Ensaio Aberto. Estou maravilhada com tudo o que vi e ouvi. Uma peça a não perder.
Já tinha ido ver "Cartas de Maria Julieta a Carlos Drummond de Andrade" que achei igualmente uma obra prima. Como se percorre a vida de Maria Julieta, a filha única de Carlos Drummond de Andrade, desde os 5 anos até à morte apenas com cartas que ela escreveu ao pai!

07 novembro 2012

Por entre as folhas

A casa de Serralves por entre as folhas.

06 novembro 2012

Outono


05 novembro 2012

O canto da família

 
Nos jardins de infância, normalmente os miúdos têm o canto dos brinquedos, o canto dos livros, o canto dos amigos,... Nas nossas também é normal termos o canto da família. Este é o meu.

03 novembro 2012

A diferença


Será que a sorte que dá um trevo de quatro folhas é a mesma qualquer que seja a cor das folhas?

Água e mais água

 
É o tempo que temos...