25 março 2012

Ovos moles de Aveiro

As minhas ida a Ovar tornaram-se agora muito assíduas. Hoje parei na Área de Serviço e não resisti a acompanhar o meu café com um doce de ovos moles de Aveiro. Alguém é servido?

23 março 2012

Da janela de outros

Adoro o reino vegetal. Fotografo-o, aprecio-o. Mas reconheço os meus poucos conhecimentos sobre os nomes das plantas. Tenho pena e gostava mesmo de saber os nomes de todas, ou pelo menos da maioria das plantas com as quais me cruzo. Mas não me posso dedicar a tudo e tenho um genro que é Engenheiro Agronómico que me tira as dúvidas.

22 março 2012

Da janela do meu quarto


Abrir a janela do quarto e ver esta mancha colorida, é um bom presságio para o dia que começa.

19 março 2012

Histórias de uma mesa

Uma mesa apenas. Uma mesa numa área de serviço. Parece nada ter de belo ou interessante.
Quem se terá já sentado nesta mesa? Que palavras já terá ela ouvido? Que promessas já terão sido feitas a esta mesa? Que lamentos já aqui ficaram? Se esta mesa falasse, perguntar-lhe-ia o que mais a marcou de tudo o que viu e ouviu. Aposto que seria uma linda história. Imaginemo-la.

O mar de Leça

Hoje o céu esteve todo azul. Na quarta-feira estava bem nublabo em Leça.

14 março 2012

Einstein e eu

Einstein faria hoje anos. Eu faço.

13 março 2012

O arco-iris

Um dia destes apanhei o arco-iris nesta teia de aranha. Apesar da fotografia não mostrar todo o matiz de cores que eu vi, dá uma ideia. Fiquei momentos esquecidos a apreciar os arcos perfeitamente cincuncêntricos que a aranha teceu e como a luz aproveitou essa maravilha para se decompor. A Natureza é mesmo maravilhosa. Haja olhos para a apreciar.

Envelhecer

Não me sai da cabeça o último livro que li do Valter Hugo Mãe "A máquina de fazer espanhois". Para quem não leu, a história passa-se num lar de idosos.
Passei hoje por uma situação que me deixou de rastos. Foi um dia muito dorido em que fui obrigada a fazer algo que nunca imaginei.
A minha tia, que também é minha mãe e minha madrinha está a envelhecer. Já tem 88 anos mas cheios de genica e jovialidade. Não casou, vive sozinha em Ovar e as filhas somos nós as cinco que estamos espalhadas pelo país desde a Ponte da Barca até Faro. Há umas semanas caiu e partiu o colo do fémur. Durante uma semana fui todos os dias para o Hospital de Santa Maria da Feira para estar com ela, para a ajudar, para a animar, para a mimar. Fez uma prótese total da anca e a operação correu muito bem. No dia 2 teve alta e eu e uma das minhas irmãs fomos buscá-la, levámo-la para casa e tratámos dela o melhor que pudemos. Mas quer eu quer a minha irmã temos as nossas vidas, as nossas famílias, as nossas casas e era impossível continuarmos lá. Tivemos que tomar a decisão de, contra a vontade de todas, a colocar no lar da Santa Casa da Misericórdia. O lar tem umas instalações óptimas, o cuidado é excelente mas doeu muito deixá-la lá. Muito, muito mesmo.
Dizem que o dinheiro não dá felicidade mas que ajuda muito, isso ajuda. Se eu pudesse, na minha casa, proporcionar-lhe o acompanhamento que ela vai ter no lar, nunca a teria lá deixado.
Era bom que nós envelhecessemos como esta rosa.