31 julho 2008

Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos

A Direcção da ETGB, com quem trabalhei maia dúzia de vezes durante um ano, trata-me com um carinho e uma simpatia indescritíveis. Mais uma vez me convidou para um almoço de final das actividades lectivas. O S. Pedro, que perdeu completamente a mão, ofereceu-nos, no último dia de Julho, um perfeito dia de Abril. Chuva e mais chuva. As fotografias foram seriamente afectadas. Deu para ver os pinheiros que rodeiam a escola através dos vidros da carro, logo cobertos de caruma...


Depois do almoço, o Dr. C.A. e a Dra. G. levaram-me a visitar alguns artesão que não foram comtemplados na minha última visita, nomeadamente a família Lourenço.
Estivemos, ainda, a ver a preparação do barro que chega às mãos dos responsáveis pelo artesanato mais típico de Barcelos.
O barro tal como é despejado dos camiões.

Seguidamente a matéria-prima é misturada nesta máquina.
Finalmente é preparado o barro e, desta máquina, saiem os rolos prontos para o trabalho.

E aqui estão os rolos de barro que os artesãos vão utilizar para nos mimosearem com peças magníficas.
Antes de regressar a Matosinhos, ainda me levaram a visitar a Mostra de Artesanato que está a decorrer em Barcelos. Aqui o S. Pedro deu-nos uma folga.
São pessoas como as que compõem a Direcção da ETGB, que me mostram que a minha dedicação àquilo que faço, vale a pena. Obrigada à Dra. G. e ao Dr. C. A. pela amizade demonstram por mim. Bem hajam.

30 julho 2008

Museu do Carro Eléctrico

Em 1872, a cidade do Porto viu surgir o primeiro serviço de carros americanos. Os “americanos” eram carros puxados por duas ou mais parelhas de mulas, que se deslocavam sobre carris e serviam para o transporte de pessoas e mercadorias. Ficaram conhecidos por este nome por terem sido inventados nos Estados Unidos da América em 1832.


Fui, com os meus netos mais velhos, visitar o Museu do Carro Elétrico.
Revivi os tempos em que viajava de eléctrico. Pena que tenham acabado com eles...

29 julho 2008

Para compor o dia

Uma flor...

28 julho 2008

Amigo

Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra amigo!

Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,

Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!

Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.

Amigo é a solidão derrotada!

Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!


Alexandre O'Neill

27 julho 2008

No Mondego

25 julho 2008

A Sala Suggia...

...vista da Sala VIP.

A sala VIP...

...vista da Sala Suggia.

23 julho 2008

destramar

O "destramar" nasceu para as minhas divagações sobre assuntos que não considero suficientemente bonitos para estarem ao pé de temas e fotografias que, pelo menos para mim, têm alguma beleza.
São temas que me deixam louca de raiva por saber que Portugal podia ser um país onde eu me sentisse bem.

A porta está aberta e aceitam-se outras divagações.

3,9 x 10(24) joule


O Sol é a mais importante fonte de energia para todos os seres vivos. Todos os anos o Sol, emite um energia de valor 3,9 x 10(24) J, sendo J (joule) a unidade de energia no Sistema Internacional (SI).
Neste jardim evoca-se o astro rei através do valor da energia emitida anualmente. Num espaço verde surgem algarismos e letras enormes e amarelos, cor que associamos ao Sol. Esses símbolos apelam à interacção do público que pode utilizá-los para se sentar ou simplesmente para lhes tocar.
Da parte central saem linhas de plantas que pretendem representar os raios solares e, para alem das gramíneas mais altas existem bancos amarelos convidando o visitante a aproveitar a sombra criada por panos, também amarelos, que criam sombra.
(como não sei como se pode, aqui, por expoentes, coloquei o expoentes de 10 dentro de parêntesis)

21 julho 2008

Fim de tarde

Um jantar divino com amigos, uma casa com uma varanda sobre a Foz do Douro, um fim de tarde lindo...

As sardinheiras...

... e os últimos raios de Sol.

20 julho 2008

Atrás do coro da sala Suggia

Para cima...

... e para baixo.

19 julho 2008

Da Casa da Música

O que os vidros ondulados da Casa da Música fazem ao monumento comemorativo da Guerra Peninsular da autoria do arquitecto Marques da Silva.

A asa da águia a espandir-se pelo azul do céu...
O leão a derrubar a águia... em duplicado.

17 julho 2008

Et pourtant elle tourne!

A frase de Galileu Galilei (1564 – 1642), “No entanto ela move-se”, foi muito bem escolhida para o título deste jardim.
Quando se discute a temática da energia, esquecemo-nos sempre do nosso primeiro combustível – os alimentos. Eles crescem apenas com a terra, o ar, a água e um pouco da nossa energia – uma volta de bicicleta! É essa energia que rega a horta lúdica. A Terra move-se e nós movemo-nos com ela.
Este jardim desenvolve-se à volta de uma roda perpétua e um prato que enche… O carrossel com a bicicleta, que possui um engraçado guarda-sol, alimenta o circuito de rega do jardim. A nossa energia, ao pedalar na bicicleta, acciona a bomba que tira a água para a rega dos alimentos que constituem a nossa primeira energia.
É um convite a trabalhar com a Terra e não contra a Terra.

16 julho 2008

Virevent

O Virevent (moinho de papel) em que as crianças utilizam a força do vento, que é o seu sopro, para fazer girar as suas velas coloridas, é o elemento chave deste jardim. Esse movimento circular representa o ciclo de transformações de uma forma de energia noutra.
Num campo de milho, a estrutura de bolas amarelas que representa o virevent, é a imagem de um motor de uma indústria agro-alimentar, através do qual se transforma o milho cultivado no campo.
Ao passear por entre as velas do virevent, o visitante representa o vento que o faz mover. Os caminhos cobertos de milho por onde o visitante se desloca, recortam também, um imenso virevent.

15 julho 2008

Refectindo

A minha reflexão não é a responsável por andar tão ausente. É mesmo falta de tempo...
À minha frente o espaço das energias renováveis e, reflectido no espelho, o espaço das energias não renováveis.

Energias Reflectidas


Este jardim, um dos dois projectos portugueses presentes no Festival Internacional de Ponte de Lima, alerta para o futuro do nosso planeta através de dois espaços distintos – o das energias renováveis e o das não renováveis – ligados por um espaço neutro, que será o local de reflexão.
O espaço das energias renováveis desenvolve-se à volta de um elemento vivo, uma oliveira, é relvado, aprazível e nele aparecem flores e elementos coloridos.
O espaço das energias não renováveis é árida e tem como elemento principal, a Torra de Babel, constituída por bidões, que pretende representar a situação actual do exagero da exploração dos recursos não renováveis.
No centro do jardim, e a separar dois espaços, temos uma zona neutra onde está a “cadeira de reflexão”. Aí o visitante está rodeado por um conjunto de três espelhos que duplicam os dois os dois cenários e onde se reflecte a sua imagem lembrando que, nas questões energéticas, cada um de nós tem um papel determinante no futuro do nosso planeta.

08 julho 2008

Le Feu et 300 Arbres

"Todos os anos, milhares de hectares de floresta ardem em Portugal.
Com o aquecimento global, dia após dia mais notório, a frequência e a extensão destes acontecimentos tendem a aumentar progressivamente. Atente-se que o homem e o fogo são rivais desde há muito tempo, pois as florestas crescem e morrem, também, muito pela acção dos homens.
A maior parte das vezes a energia do fogo é considerada um poder devastador. No entanto, deverá ser considerada um valor de restabelecimento – com um incêndio as árvores carbonizam-se, mineralizam-se e renascem. Este foi o mote para os autores da concepção deste jardim.
A forma triangular da parcela lembra o símbolo do fogo.Os visitantes entram numa mata onde lavrou um incêndio.

Embora destruída, a natureza volta lentamente, de forma tímida.

De pé, árvores queimadas delimitam um caminho sinuoso coberto por uma rede, criando uma zona de bosque em meia sombra invadida por plantas que crescem nas clareiras. Uma sucessão de flores vermelhas e cor de laranja complementam o conjunto e animam o espaço – de cada lado, as cores e as formas dessas flores apresentam desenhos vegetais e lembram aos visitantes as labaredas.

No final do caminho em sombra revela-se outra parte do jardim: uma área deserta alvo de um incêndio recente.

Árvores queimadas estão expostas num espaço limpo e purificado; não resta nenhuma forma viva, nenhum vegetal – apenas um fumo pesado e grosso que aparece de quando em vez, como a memória de um fogo sempre presente que não podemos nem devemos esquecer."


(texto do catálogo do Festival)

05 julho 2008

The Orange Fuel Grove

“O etanol celulósico de laranja é uma ideia relativamente nova, segundo a qual o subproduto da produção de sumo de laranja e de outros citrinos – casca de laranja, de limão e de lima – é usado para fazer um biocombustível líquido sustentável. O conceito do jardim Orange Fuel Grove oferece uma representação bonita e sensorial desta nova tecnologia sustentável e pretende desafiar o visitante a fazer perguntas sobre o actual estado da produção de energia, o seu impacto sobre o nosso ambiente e as possibilidades para novas e imaginativas fontes de energia.
A entrada para o jardim convida o visitante através de arrojadas peças esculturais, realizadas em varões de aço e salgueiro, torcidos e curvados e cobertos de corda, criando um efeito de túnel que forma um caminho circular com sombra. Este passeio escultural tem aços de casca de laranja, gomos de fruta ou até tubos e canos. À medida que o visitante se desloca entre as peças, as esculturas abrem para deixar entrar mais luz e permitir diferentes pontos de vista do pomar de laranjeiras.
A paisagem local reflecte-se no uso de flores silvestres e gramíneas por baixo das laranjeiras e na utilização de areia nos caminhos. As laranjeiras e o prado vão atrair pássaros e borboletas, dando uma sensação de mudança contínua ao longo de todo o ano e realçando a mensagem sobre as maravilhas da natureza e o nosso efeito sobre os ecossistemas que nos rodeiam.
É uma área para reflectir, um espaço que afecta todos os sentidos; um jardim fechado em que cada um pode sentar-se e, sem se dar conta, fazer parte do conjunto e do todo do projecto envolvente.
Inovador e invulgar, tem tanto de evocativo quanto de provocador.” (do livro do Festival Internacional de Jardins)


Na terra que não se pinta...

Estive, de novo, em Ponte de Lima para apreciar o 4º Festival Internacional de Jardins.
O temas deste ano era-me particularmente caro - a energia. Para quem não vai ver este maravilhoso Festival, vou aqui publicando os jardins que eu vi.

03 julho 2008

01 julho 2008

De Oeiras a Cascais


... sempre com neblina ...