31 julho 2015

Lapa

Lapa situa-se a cerca de mil metros de altitude e cresceu por entre serras enfragadas e rigorosos nevões invernais. Terra pequena, de construções de granito enegrecido, é na Lapa que nascem os rios Vouga e Paiva.
A história desta localidade começa em 1493 com o aparecimento da imagem de Nossa Senhora debaixo de uma lapa. A lenda tomou proporções nacionais e, sem demoras, surgiram as primeiras construções naquele local. “Para abrigo da Imagem, e resguardo temporário de fiéis, principalmente no tempo de maior afluência deles, construiu-se um oratório e levantaram-se algumas barracas simples”, diz Abade Vasco Moreira, no livro “Sernancelhe e Seu Alfoz”.
Alguns anos mais tarde, e já sob a orientação dos jesuítas (a acção dos jesuítas foi determinante para a evolução da Lapa, ou Quintela da Lapa), foi construída a actual Igreja, no exacto local onde a Pastorinha Joana descobriu a imagem. O Colégio, onde gente ilustre como Aquilino Ribeiro estudou gramática, latim, lógica e moral começou a ser construído no fim do século XVI e é uma das obras maiores dos Jesuítas na Lapa, funcionando hoje como pousada do Santuário.
Em 1740, e pouco antes de serem extintas as ordens religiosas e expulsos os jesuítas, a Lapa foi elevada à categoria de Vila. A Casa da Câmara e Cadeia e o Pelourinho simbolizam a importância administrativa da Lapa nesse período. Em 1885 perdeu o título, ingressando no concelho de Sernancelhe. A mítica “cidade” que os jesuítas criaram ainda perdura no tempo.

30 julho 2015

Santuário de Nossa Senhora da Lapa

O Santuário de Nossa Senhora da Lapa fica em Quintela, no concelho de Sernancelhe, Beira Alta, e lá se encontra a imagem original de Nossa Senhora da Lapa. A primitiva capela foi construída em 1498 e a actual igreja foi construída no século XVII pelos jesuítas, que muito promoveram as peregrinações.
O altar onde se encontra a imagem de Nossa Senhora da Lapa foi erguido no local onde, segundo a lenda, a pastora Joana encontrou a imagem escondida pelas religiosas. Na capela-mor do santuário está o rochedo (lapa) milagroso com a imagem da Senhora da Lapa.
São de salientar tesouros sem conta oferecidos, até por reis e rainhas, e a cenografia dos altares da Crucificação e da Morte de S. José.
É a 15 de Agosto de cada ano que se celebra a festa da Senhora da Lapa, atraindo milhares de peregrinos em cumprimento de promessas ou por simples devoção.
O santuário de Nossa Senhora da Lapa e a Catedral de Santiago de Compostela, na Galiza, chegaram a ser, em tempos, os dois santuários mais importantes da  Península Ibérica. 
A festa da Senhora da Lapa celebra-se no dia 15 de Agosto e atrai milhares de peregrinos em cumprimento de promessas ou por simples devoção.
O culto à nossa senhora da Lapa está espalhado por Portugal e Brasil e outras antigas colónias portuguesas, encontrando-se inúmeras igrejas dedicadas à Nossa Senhora da Lapa. Há Igreja da Lapa em Chaves, na Póvoa de Varzim, no Porto, em Braga, em Arcos de Valdevez, em Salvador da Baía, ...

25 julho 2015

19 julho 2015

Uma tramazeira de Serralves

O que eu aprendi numa visita guiada por Serralves para ver as árvores a frutificar! Não fazia a mínima ideia que havia uma árvore chamada tramazeira.
É uma espécie que existe na Ásia e em quase toda a Europa mas, no sul da Europa, só aparece em locais de elevadas altitudes. Em Portugal só se encontra no centro e norte do país (Serra do Gerês, Serra da Estrela e Serra da Lousã). E em Serralves, claro.

17 julho 2015

Rio Lima

 Sincronizados a fazer desporto no Rio Lima

15 julho 2015

O jardim do ciclo da água

Da chuva ao arroio, ao ribeiro, ao rio, ao mar e, posteriormente, de volta à chuva, é um ciclo constante que controla, forma, cria e mantém a vida neste frágil planeta. 
A acção gravitacional da nossa vizinha lua actua para nos dar as marés, sem as quais de certeza nunca teríamos visto a vida como a conhecemos hoje. 
Por sua vez, o sol vaporiza a água dos nossos oceanos, criando assim a precipitação que alimenta o ‘Jardim’ que é o nosso planeta. 
A forma da Terra representa o crescimento das plantas e, enquanto a chuva cai, o sol brilha e cria os arcos-íris que nos lembram a beleza do nosso mundo natural. 
Tudo isto é representado neste jardim do ciclo sem fim – O Ciclo da Água –, interminável, através dos quatro elementos principais: a Escultura da Lua, o Elemento Sol, a Forma da Terra e as Cadeias de Gotas de Chuva.

13 julho 2015

Aquário

O jardim cria a ilusão de que o espectador participa na realidade subaquática, onde os anfitriões são peixes e outras criaturas aquáticas e em que tudo flui e mexe com o ritmo das ondas. 
Os elementos em movimento, peixes e plantas, imitam a vida num ambiente subaquático, dando ao projecto a aparência de movimento e natação. 
O aquário é acabado com diferentes tipos de gramíneas, que parecem típicas plantas aquáticas e algas, propondo-se a sensação de autêntica vida aquática. 
As matérias-primas usadas neste projecto, como blocos de betão, seixos brancos e aço corten, dão um aspecto moderno e minimalista. 
As plantas foram igualmente seleccionadas para complementar e harmonizar com o estilo moderno do jardim. 
Este jardim foi apresentado por uma equipa polaca.

08 julho 2015

Nenúfares

Hoje fui ao Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima. Já há uns anos que religiosamente lá vou apreciar esta louvável iniciativa da autarquia. Este ano o tema era "A água no jardim" e as minhas expectativas eram elevadas. Foi o Festival onde os jardins, a meu ver, foram menos conseguidos. Alguns jardins bonitos mas, para o tema, eu esperava mais. Aqui ficam os nenúfares do jardim "A casa da água".
A vinda foi por Esposende para ir à "de Lili" comer uma "clarinha". 
Um dia bem passado que valeu a pena ter vivido.

07 julho 2015

Incenso

Que cheirinho bom a incenso!

06 julho 2015

Jazz no Parque

Começou ontem a 24ª edição do Jazz no Parque em Serralves. E começou com o I.OVERDRIVE TRIO com:
 Remi Gaudiallat no trompete,
 Phillipe Gordiani na guitarra eléctrica e
Bruno Tocanne na bateria. Um excelente fim de tarde.

(considerando que estava longe e cheia de cabeças à frente, as fotografias até nem estão muito más)

04 julho 2015

Decomposição da luz

Ontem fomos ao Teatro Nacional de S. João ver "Pocilga" de Pier Paolo Pasolini. Como sempre vamos com tempo para tomar um café neste maravilhoso teatro. Quando tomava o café reparei no arco íris que o candeeiro fazia projectar na parede e não resisti a registar. Uma maravilha projectada noutra maravilha.



01 julho 2015