30 dezembro 2011

Drogaria

Acho maravilhosas estas lojas, em extinção, onde não há nada que não haja.

Os anos que nascem e morrem

O 2011 está a acabar. No final do dia de amanhã, acaba mais um Dezembro e começa mais um Janeiro. Nunca consegui entender por que se festeja a passagem de ano. Passa-se de um dia para o outro como todas as meias noites… Olavo Bilac fala-nos, de uma maneira simples, da passagem inexorável do tempo.

O Tempo 

Sou o Tempo que passa, que passa,
Sem princípio, sem fim, sem medida!
Vou levando a Ventura e a Desgraça,
Vou levando as vaidades da Vida!

A correr, de segundo em segundo,
Vou formando os minutos que correm
Formo as horas que passam no mundo,
Formo os anos que nascem e morrem.  

Ninguém pode evitar os meus danos
Vou correndo sereno e constante:
Desse modo, de cem em cem anos
Formo o século, e passo adiante.   

Trabalhai porque a vida é pequena,
E não há para o Tempo demoras!
Não gasteis os minutos sem pena!
Não façais pouco caso das horas!

Olavo Bilac

Eu só quero que o tempo pareça passar depressa. Quando as coisas correm bem, o tempo parece que voa mas quando temos que esperar que o tempo resolva qualquer tipo de problema, os segundos parecem demorar anos. Já vivi isso e não quero repetir.

Para todos um bom dia de amanhã, de depois de amanhã, de depois de depois de amanhã,...

28 dezembro 2011

Sol de inverno

Hoje está-se bem num banco como este a apanhar o sol de inverno. Vamos aproveitá-lo já que o fim de ano vai ser de chuva.

23 dezembro 2011

Boas Festas

Na tal 

Na tal habitação volto a falar-te
Na tal que já eu próprio não conheço
Na tal que mais que tálamo era berço
Na tal em que de noite nunca é tarde 

Na tal de que por fim ninguém se evade
Na tal a que sei bem que não regresso
Na tal que umbilical cabe num verso
Na tal sem universo que a iguale 

Na tal habitação te vou falando
Na tal como quem joga às escondidas
Na tal a ver se tu me dizes qual

Na tal de que eu herdei só este canto
Na tal que para sempre está perdida
Na tal em que o natal era Natal

David Mourão-Ferreira


Desejo a todos um Santo Natal

08 dezembro 2011

 
A Igreja de Santa Eulália do Mosteiro de Arnoso é uma igreja de Vila Nova de Famalicão. O templo original foi fundado no século VII o que tudo indica, por S. Frutuoso, Bispo de Braga e de Dume, em 642 d.C. e destruído pelos mouros no século XI. Foi posteriormente reconstruído por iniciativa de D. Garcia (1042-1090), rei da Galiza, filiando-se ao movimento arquitectónico românico.

Esta igreja foi classificada como Monumento Nacional, através do Decreto Nº. 28536 de 1938, sendo um dos mais valiosos exemplares de arquitectura românica do concelho. No adro da igreja encontram-se duas sepulturas medievais, cavadas em blocos de granito, que são memórias da já confirmada antiguidade do povoamento.

A igreja possui planta longitudinal formada por nave com arcos cegos adoçados às paredes laterais e capela-mor de dois tramos coberta por abóbada cilíndrica. A fachada principal tem portal de tímpano vazado em cruz com arquivoltas de arco redondo e capitéis profusamente decorados com elementos geométricos, entrelaçados e zoomórficos. O portal principal tem os capitéis decorados com curiosas figuras, como quadrúpedes de dois corpos com uma só cabeça e um arco com figuras de quadrúpedes, aves, um cavalo, uma cabeça humana e uma ave com peixe no bico. No interior é de destacar a presença de pinturas a fresco quinhentistas com episódios da vida de Nossa Senhora.

06 dezembro 2011

Chuva vem, chuva vai...

Nem o trevo das quatro folhas escapa...