"Dispomos de todas as possibilidades, da mais absoluta liberdade de escolha. Como num livro, onde cada letra permanece para sempre na página, a nossa consciência tem o direito de decidir o que quer ler e o que prefere deixar de parte." (Richard Bach)
31 março 2007
27 março 2007
Américo Tomás
Os portugueses consideraram Salazar como o maior português de sempre, com uma margem que não deixa qualquer dúvida. Eles lá sabem porquê... Pela minha parte (e para ser honesta) tenho que louvar o facto de Salazar nunca ter usado, nem deixado usar, os dinheiros dos meus impostos para proveito próprio. O mesmo não posso dizer dos políticos do pós 25 de Abril. Infelizmente... para mim, claro..
Mas deixemos o Primeiro-ministro que se deve estar a rir a bandeiras despregadas no túmulo para falar do Presidente da República da época.

Quando era uma adolescente, e enquanto aluna do Instituto de Odivelas, recebi, por duas vezes, das mãos de Américo Tomás o prémio de Bom Comportamento. Esta fotografia é a prova de uma delas.
Fui, portanto, uma menina bem comportada. Hoje, o trabalho é tanto que não tenho tempo para ser mal comportada... E Sócrates só me vai deixar reformar quando já não houver vontade para tal... Coisas da vida...
Mas deixemos o Primeiro-ministro que se deve estar a rir a bandeiras despregadas no túmulo para falar do Presidente da República da época.

Quando era uma adolescente, e enquanto aluna do Instituto de Odivelas, recebi, por duas vezes, das mãos de Américo Tomás o prémio de Bom Comportamento. Esta fotografia é a prova de uma delas.
Fui, portanto, uma menina bem comportada. Hoje, o trabalho é tanto que não tenho tempo para ser mal comportada... E Sócrates só me vai deixar reformar quando já não houver vontade para tal... Coisas da vida...
26 março 2007
Rotina
Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
Eugénio de Andrade
25 março 2007
24 março 2007
Há muitos, muitos anos...

... tiraram-me esta fotografia ao colo da minha Mãe.
Bébé lindo! Não?
A esta fotografia associo uma história curiosa.
Uma enfermeira que trabalhou muitos anos com a minha Mão aqui no Porto foi, muitos anos mais tarde, visitá-la a Coimbra. Quando viu esta fotografia, e depois de perguntar qual das meninas estava ao colo, comentou: "Como a gente era e como a gente se põe!"
Não foi simpática mas foi honesta.
23 março 2007
Ausência
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
22 março 2007
21 março 2007
20 março 2007
19 março 2007
17 março 2007
16 março 2007
15 março 2007
14 março 2007
12 março 2007
11 março 2007
Minho maravilhoso (I)
09 março 2007
08 março 2007
Anémona gigante
Os problemas ambientais que afligem, ou deviam afligir, todos os habitantes do planeta, também se verificam, e de que maneira, em Portugal. Pedem-nos, e bem, para utilizarmos os transportes públicos. E que condições nos dão para os utilizarmos?
Na estação de Metro da Senhora da Hora confluem 4 linhas: Senhor de Matosinhos, Aeroporto, ISMAI e Póvoa de Varzim. O parque de estacionamento que lá foi construído dá para meia dúzia de carros. Todos os dias utilizo o metro. Vejo-me grega para arranjar, nas imediações da estação, um lugar para deixar o meu carro. Os matosinhenses, que têm que ir de carro até à dita estação, têm duas alternativas. Ou desistem de dar voltas à procura de um sítio permitido e vão nos seus carros para o emprego, ou deixam o carro mal estacionado.
Simultaneamente, em 2004, a Câmara de Matosinhos gastou 800 mil euros, dos nossos dinheiros, para mandar executar uma “instalação” na Praça Cidade S. Salvador da autoria da norte-americana Janet Echelman . Não está em causa gostar-se, ou não, da dita anémona gigante que, aliás, já quase não tem cor e está a desfazer-se. A questão é que aquele “lindo” não contribui minimamente para a resolução dos problemas dos matosinhenses. Mais valia ajardinar a Praça e ter investido o dinheiro na construção de um parque de estacionamento que resolvesse os problemas de quem quer andar de metro.
Os nossos autarcas estão muito mais preocupados em deixar obra “p’ra inglês ver”, do que na qualidade de vida daqueles que dizem representar. E os portugueses não são suficientemente inteligentes para, nas eleições, ver que as palavras com que os políticos enchem a boca não passam disso mesmo. Palavras.
Na estação de Metro da Senhora da Hora confluem 4 linhas: Senhor de Matosinhos, Aeroporto, ISMAI e Póvoa de Varzim. O parque de estacionamento que lá foi construído dá para meia dúzia de carros. Todos os dias utilizo o metro. Vejo-me grega para arranjar, nas imediações da estação, um lugar para deixar o meu carro. Os matosinhenses, que têm que ir de carro até à dita estação, têm duas alternativas. Ou desistem de dar voltas à procura de um sítio permitido e vão nos seus carros para o emprego, ou deixam o carro mal estacionado.
Simultaneamente, em 2004, a Câmara de Matosinhos gastou 800 mil euros, dos nossos dinheiros, para mandar executar uma “instalação” na Praça Cidade S. Salvador da autoria da norte-americana Janet Echelman . Não está em causa gostar-se, ou não, da dita anémona gigante que, aliás, já quase não tem cor e está a desfazer-se. A questão é que aquele “lindo” não contribui minimamente para a resolução dos problemas dos matosinhenses. Mais valia ajardinar a Praça e ter investido o dinheiro na construção de um parque de estacionamento que resolvesse os problemas de quem quer andar de metro.
Os nossos autarcas estão muito mais preocupados em deixar obra “p’ra inglês ver”, do que na qualidade de vida daqueles que dizem representar. E os portugueses não são suficientemente inteligentes para, nas eleições, ver que as palavras com que os políticos enchem a boca não passam disso mesmo. Palavras.
07 março 2007
06 março 2007
05 março 2007
Espera
Enquanto criança
Esperou por carinho.
Depois, como jovem
Esperou construir
O seu próprio caminho.
Como jovem mulher
Esperou e ganhou
As filhas queridas
Que, com sacrifícios,
Sozinha criou.
Depois, sem esperar,
Perdeu a companhia.
E roubaram-lhe o prazer
De exercer o seu trabalho
Como sempre fazia.
Depois esperou,
E não foi em vão,
O crescer das filhas
As mulheres responsáveis
E independentes que hoje são.
Espera, sozinha,
A partir de então
A tua chegada.
Quem és tu?
Chegas ou não?
Esperou por carinho.
Depois, como jovem
Esperou construir
O seu próprio caminho.
Como jovem mulher
Esperou e ganhou
As filhas queridas
Que, com sacrifícios,
Sozinha criou.
Depois, sem esperar,
Perdeu a companhia.
E roubaram-lhe o prazer
De exercer o seu trabalho
Como sempre fazia.
Depois esperou,
E não foi em vão,
O crescer das filhas
As mulheres responsáveis
E independentes que hoje são.
Espera, sozinha,
A partir de então
A tua chegada.
Quem és tu?
Chegas ou não?
Podocarpus
04 março 2007
Palavras
As palavras que escrevo
Saem de repente.
Coisas de mim...
Coisas das pessoas
Que me ocupam a mente.
Palavras que falam,
Com todas cores
Dos que marcaram...
Dos melhores amigos...
Dos melhores amores.
Palavras que ficam
Para eu poder ler.
Para lembrar de tudo
Do bom e do mau
Que é o meu viver.
Saem de repente.
Coisas de mim...
Coisas das pessoas
Que me ocupam a mente.
Palavras que falam,
Com todas cores
Dos que marcaram...
Dos melhores amigos...
Dos melhores amores.
Palavras que ficam
Para eu poder ler.
Para lembrar de tudo
Do bom e do mau
Que é o meu viver.
GP
03 março 2007
Uma flor bonita...
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