Os problemas ambientais que afligem, ou deviam afligir, todos os habitantes do planeta, também se verificam, e de que maneira, em Portugal. Pedem-nos, e bem, para utilizarmos os transportes públicos. E que condições nos dão para os utilizarmos?
Na estação de Metro da Senhora da Hora confluem 4 linhas: Senhor de Matosinhos, Aeroporto, ISMAI e Póvoa de Varzim. O parque de estacionamento que lá foi construído dá para meia dúzia de carros. Todos os dias utilizo o metro. Vejo-me grega para arranjar, nas imediações da estação, um lugar para deixar o meu carro. Os matosinhenses, que têm que ir de carro até à dita estação, têm duas alternativas. Ou desistem de dar voltas à procura de um sítio permitido e vão nos seus carros para o emprego, ou deixam o carro mal estacionado.
Simultaneamente, em 2004, a Câmara de Matosinhos gastou 800 mil euros, dos nossos dinheiros, para mandar executar uma “instalação” na Praça Cidade S. Salvador da autoria da norte-americana Janet Echelman . Não está em causa gostar-se, ou não, da dita anémona gigante que, aliás, já quase não tem cor e está a desfazer-se. A questão é que aquele “lindo” não contribui minimamente para a resolução dos problemas dos matosinhenses. Mais valia ajardinar a Praça e ter investido o dinheiro na construção de um parque de estacionamento que resolvesse os problemas de quem quer andar de metro.
Os nossos autarcas estão muito mais preocupados em deixar obra “p’ra inglês ver”, do que na qualidade de vida daqueles que dizem representar. E os portugueses não são suficientemente inteligentes para, nas eleições, ver que as palavras com que os políticos enchem a boca não passam disso mesmo. Palavras.
Na estação de Metro da Senhora da Hora confluem 4 linhas: Senhor de Matosinhos, Aeroporto, ISMAI e Póvoa de Varzim. O parque de estacionamento que lá foi construído dá para meia dúzia de carros. Todos os dias utilizo o metro. Vejo-me grega para arranjar, nas imediações da estação, um lugar para deixar o meu carro. Os matosinhenses, que têm que ir de carro até à dita estação, têm duas alternativas. Ou desistem de dar voltas à procura de um sítio permitido e vão nos seus carros para o emprego, ou deixam o carro mal estacionado.
Simultaneamente, em 2004, a Câmara de Matosinhos gastou 800 mil euros, dos nossos dinheiros, para mandar executar uma “instalação” na Praça Cidade S. Salvador da autoria da norte-americana Janet Echelman . Não está em causa gostar-se, ou não, da dita anémona gigante que, aliás, já quase não tem cor e está a desfazer-se. A questão é que aquele “lindo” não contribui minimamente para a resolução dos problemas dos matosinhenses. Mais valia ajardinar a Praça e ter investido o dinheiro na construção de um parque de estacionamento que resolvesse os problemas de quem quer andar de metro.
Os nossos autarcas estão muito mais preocupados em deixar obra “p’ra inglês ver”, do que na qualidade de vida daqueles que dizem representar. E os portugueses não são suficientemente inteligentes para, nas eleições, ver que as palavras com que os políticos enchem a boca não passam disso mesmo. Palavras.
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