Com este sol, perdoo o frio.
"Dispomos de todas as possibilidades, da mais absoluta liberdade de escolha. Como num livro, onde cada letra permanece para sempre na página, a nossa consciência tem o direito de decidir o que quer ler e o que prefere deixar de parte." (Richard Bach)
30 dezembro 2014
28 dezembro 2014
Aguiar da Beira
24 dezembro 2014
22 dezembro 2014
Aguiar da Beira
Ainda não havia reino de Portugal e já Aguiar da Beira, a terra dos meus avós paternos e da minha mãe, era vila. Na Praça do Pelourinho, Aguiar da Beira consegue reunir três monumentos nacionais: o Pelourinho manuelino, rematado por esfera armilar, a Torre do Relógio, quatrocentista, e a Tribuna do antigo Senado Municipal, , em terraço quadrado ameado e com banco corrido.
19 dezembro 2014
Fim de Outono
Hoje deixo Sernancelhe para vir até à Senhora da Hora, mais concretamente à zona da estação do Metro de Pedro Hispano.
Apesar de o Outono estar a acabar (o Inverno está aí...) ainda se encontram estas cores outonais tão do meu agrado.
18 dezembro 2014
Pelas ruas de Sernancelhe
Depois de casas e solares bonitos, não posso deixar de realçar que em Sernancelhe também há uma Academia de Música, um Centro de Artes e uma Casa da Crianças todos em casas antigas restauradas, sendo que a Casa da Criança tem uma parte nova que, pessoalmente, não me choca. O facto de estes serviços existirem, numa terra tão interior, é, sem dúvida, muito louvável.
17 dezembro 2014
Solar dos Carvalhos
O Solar dos Carvalhos situa-se por detrás da igreja Matriz de Sernancelhe. É uma fidalga moradia dos meados do séc. XVIII mandada levantar por Paulo de Carvalho, tio do Marquês de Pombal, ao pé das ruínas da antiga casa. A arquitectura do solar, que constitui um dos belos exemplares a reflectir uma feição barroquizante no tratamento de alguns elementos decorativos, distribui-se por dois corpos quase simétricos unidos por uma capela de gosto rococó, com a característica concha dourada da cantaria e a brancura dos panos de muro caiados. Possui na fachada principal um brasão de armas, que além das armas dos Carvalhos parece documentar a origem de alta clerezia, a que pertencera o proprietário e mandante. Este solar foi construído em parte sobre as ruínas da casa onde viveu parte da sua infância o Marquês do Pombal.
16 dezembro 2014
Casa da Comenda da Malta
A Ordem de Malta chegou a Sernancelhe no século XII, onde em conformidade com as suas regras teve um ampla acção ao nível da caridade, acolhimento e defesa do território. A Ordem de Malta possuía no Concelho muitos bens e foros, tendo o seu cento nesta casa. Casa que impressiona pela sua sobriedade e nobreza austera. Toda a fachada corrida, de granito amarelo e com cornija saliente, é enobrecida e marcada por símbolos da missão militar de defesa da região, da pátria e peregrinos. Por esse motivo lá se encontram, quatro bocas de canhão: dois maiores e de colarinhos rendilhados, e os outros dois, sobre a parte privativa mais pequenos. O portal é sobrepujado pela pedra de armas (com a data de 1611), não da Comenda mas do seu comendador. Marco característico da Ordem é, sem dúvida, a cruz de Malta, género estela, primorosamente esculpida que se perfila pelo edifício. A Casa da Comenda é um espaço de história, adaptado às modernas exigência de um turismo de qualidade e preparado para oferecer uma agradável estadia.
15 dezembro 2014
11 dezembro 2014
Pelas ruas de Sernancelhe...
Em qualquer rua por onde se ande vêm-se casas bonitas e bem restauradas. A chuva e a cor da pedra transmitem paz. Passear por aqui alimenta a alma.
09 dezembro 2014
08 dezembro 2014
Pelas ruas de Sernancelhe...
06 dezembro 2014
Pormenores
Maciça, a frontaria granítica da Igreja de Sernancelhe é antecedida de alguns degraus, rasgando-se nela um portal românico de três arquivoltas, sendo o arco interno decorado por renque de dez anjos esculpidos. O tímpano de linhas ondeadas é preenchido por relevos vegetalistas e geométricos. Os arcos de volta perfeita repousam sobre três pares de colunas com capitéis de cariz fitomórfico. Ao nível das arquivoltas, o portal é ladeado por dois baldaquinos, sob os quais se abrigam figuras de santos e os evangelistas; de um lado estão três imagens, dois evangelistas do tetramorfo rodeando S. Pedro, enquanto no outro figuram os dois restantes acompanhando o Apóstolo S. Paulo. O edifício é rematado por uma empena triangular, flanqueado por urnas sobre pedestais e, ao centro, ergue-se uma cruz latina. Lateralmente, desenvolve-se a torre sineira quadrangular e robusta, rasgada por ventanas e marcada na cornija por pináculos triangulares sobre pedestais.
05 dezembro 2014
Igreja Matriz de Sernancelhe
Embora se desconheça a data de construção desta singular igreja românica, o ano de 1172 surge como provável aproximação, uma vez que constitui a única referência documental da vila nesse período. O templo é um característico monumento de estilo românico, cuja cabeceira parece ser a parcela mais antiga.
A Matriz de Sernancelhe é um monumento ainda relativamente mal estudado, mas cuja relevância na História da Arte da Beira Alta se impõe, não apenas no período românico, cuja originalidade é evidente, mas também na Baixa Idade Média, em que se instituiu como local de sepultura privilegiado para nobres da região.
A Matriz de Sernancelhe é um monumento ainda relativamente mal estudado, mas cuja relevância na História da Arte da Beira Alta se impõe, não apenas no período românico, cuja originalidade é evidente, mas também na Baixa Idade Média, em que se instituiu como local de sepultura privilegiado para nobres da região.
Pelourinho de Sernancelhe
Situada entre as serras da Lapa e da Zebreira, e junto ao Rio Távora, nas denominadas Terras do Demo, numa zona de particular beleza natural, as origens de Sernancelhe perdem-se no tempo.
Erigido no centro das actividades da povoação, fronteiro à residência da família Fraga de Azevedo que foi, há muito, utilizada para outras finalidades, designadamente camarárias e judiciárias, o pelourinho (1554) inscreve-se, do ponto vista arquitectónico e decorativo, no denominado estilo manuelino, resultando de uma reformulação conduzida no tempo de D. João III (1502-1557), assim como de uma pequena intervenção de restauro efectuada já na década de cinquenta de novecentos.
De "gaiola" estilizada e afeiçoado numa das matérias-primas mais abundantes na zona - granito -, o pelourinho, com mais de nove metros de altura, é constituído por plataforma de três degraus octogonais sobre a qual assenta base de um único degrau de igual configuração, como octogonal é o fuste (com seis metros de altura) que nele se eleva, e em cujo capitel, tronco-piramidal oitavado, foi gravado o sobredito ano. Quanto ao remate, ele é formado por oito colunelos cilíndricos e lavrados ligados à parte superior da "gaiola" sustentada por esteio interior, e sobre a qual se eleva pináculo composto de gola encimado por pomo no qual se crava grimpa de ferro com cruz.
Erigido no centro das actividades da povoação, fronteiro à residência da família Fraga de Azevedo que foi, há muito, utilizada para outras finalidades, designadamente camarárias e judiciárias, o pelourinho (1554) inscreve-se, do ponto vista arquitectónico e decorativo, no denominado estilo manuelino, resultando de uma reformulação conduzida no tempo de D. João III (1502-1557), assim como de uma pequena intervenção de restauro efectuada já na década de cinquenta de novecentos.
De "gaiola" estilizada e afeiçoado numa das matérias-primas mais abundantes na zona - granito -, o pelourinho, com mais de nove metros de altura, é constituído por plataforma de três degraus octogonais sobre a qual assenta base de um único degrau de igual configuração, como octogonal é o fuste (com seis metros de altura) que nele se eleva, e em cujo capitel, tronco-piramidal oitavado, foi gravado o sobredito ano. Quanto ao remate, ele é formado por oito colunelos cilíndricos e lavrados ligados à parte superior da "gaiola" sustentada por esteio interior, e sobre a qual se eleva pináculo composto de gola encimado por pomo no qual se crava grimpa de ferro com cruz.
30 novembro 2014
Almas
A caminho de Sernancelhe, surge a placa indicativa de Almas. Junto à estrada umas quantas casas bonitas e esta capela que eu achei encantadora.
26 novembro 2014
Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa
Ainda lá não tinha ido e fiquei deslumbrada com o museu, com a paisagem do museu e com a exposição patente no museu. Maravilhoso!
25 novembro 2014
Castelo de Longroiva
A região de Longroiva é ocupada desde a pré-história, nela se fixaram, romanos, visigodos e os árabes, a quem o rei de Leão, Fernando Magno, reconquistou a região. Integrado no território do Condado Portucalense, é já depois da independência portuguesa, entregue à Ordem do Templo, por D. Afonso Henriques, por volta de 1145. No reinado de D. Dinis, com a extinção da ordem do templo, Longroiva é entregue à Ordem de Cristo, posse que se manteve pelo menos até meados do século XVI. No século XIX, a culminar a degradação que se foi apossando desta fortificação, face ao seu abandono, o castelo passou a servir como fornecimento de pedra para construção e o interior do castelo foi transformado em cemitério. O que resta do castelo, está classificado como Monumento Nacional, os trabalhos de conservação permitiram que ainda subsistam partes das muralhas e a Torre de Menagem que terá sido uma das primeiras a ser edificada em Portugal.
22 novembro 2014
Longroiva
Mais uma voltinha na zona de Marialva e eis que, ao sair de uma curva, nos surge em baixo Longroiva. No pouco tempo que lá estive, dei uma volta pela zona do Castelo. Hoje fica aqui a Igreja e a torre sineira.
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