Enquanto criança
Esperou por carinho.
Depois, como jovem
Esperou construir
O seu próprio caminho.
Como jovem mulher
Esperou e ganhou
As filhas queridas
Que, com sacrifícios,
Sozinha criou.
Depois, sem esperar,
Perdeu a companhia.
E roubaram-lhe o prazer
De exercer o seu trabalho
Como sempre fazia.
Depois esperou,
E não foi em vão,
O crescer das filhas
As mulheres responsáveis
E independentes que hoje são.
Espera, sozinha,
A partir de então
A tua chegada.
Quem és tu?
Chegas ou não?
2 comentários:
Pronto!
Cheguei, Graça!
ah ah ah
Vim agradecer-te o comentário que fizeste ao meu texto do electricista e da ninfomaníaca.
Beijinhos
ahahah
Manda currículum e foto que se devolvem caso não interesse... É que, com a idade que tenho, já me dou ao luxo de ser exigente...
Beijinhos
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