"Dispomos de todas as possibilidades, da mais absoluta liberdade de escolha. Como num livro, onde cada letra permanece para sempre na página, a nossa consciência tem o direito de decidir o que quer ler e o que prefere deixar de parte." (Richard Bach)
30 abril 2007
29 abril 2007
28 abril 2007
As cores que eu vi...
Apesar de ser um fim-de-semana de trabalho, fiz um intervalo para almoçar, seguido de uma caminhada higiénica ao pé de casa. Estas foras as cores que eu vi.
27 abril 2007
25 abril 2007
24 abril 2007
23 abril 2007
Dia mundial do livro
22 abril 2007
Balança
Não sou como as loiras que têm que ter sempre a última palavra (ihih) mas vou rebater as tuas espirais.
Apesar de ser Peixes, esta balança é uma das minhas peças de estimação. Comprei-a há uns anos largos numa feira de antiguidades, depois de ter andado outros tantos a juntar dinheiro para realizar o gosto de ter uma balança de dois pratos como esta. A fotografia foi tirada deste ângulo para se verem as massas marcadas. Também gostava de ter uma daquelas que havia nas casas rurais para pesar os sacos das batatas mas ocupa um espação imenso.
21 abril 2007
Uma época
O meu sapo
Tu tens o pato. Eu tenho o sapo.
Anda aos saltinhos mas não tem pilhas. Ainda é de corda.
Tem uma vantagem em relação ao teu pato. Há sempre a esperança de um dia virar o "principe" desta ""princesa"...
20 abril 2007
18 abril 2007
17 abril 2007
16 abril 2007
Os candeeiros e os candeeiros
Para onde terão sido levados os antigos candeeiros? Para o lixo não aceito que tenha sido...
Os responsáveis é que mereciam ir para o lixo.
Brincos
A minha Amiga colocou no ALuaFlutua uns brincos de que muito gosta. Disse que ia fazer o mesmo e, se bem o disse melhor o faço...
Roída de inveja, hein!
15 abril 2007
Serralves
Esta glicínea está quase no auge da beleza. Mais uma semanita e está no ponto. Lá estarei para ver, fotografar e apreciar o perfume.
14 abril 2007
13 abril 2007
Metro do Porto
12 abril 2007
11 abril 2007
10 abril 2007
08 abril 2007
06 abril 2007
No país das cerejas
O texto que se segue, publicado num jornal diário em 15 de Junho de 2003, foi escrito por um Senhor de Portalegre a quem eu peço licença para divulgar dada a sua actualidade, pelo menos neste país.
"A cereja é um apreciado e bonito fruto que, para mim, sempre teve alguns senãos. Tem caroço, um tanto desproporcional relativamente ao tamanho da parte comestível, nem sempre é doce, às vezes está podre e muitas têm bicho. Para os que a produzem é de difícil e até perigosa apanha, é muito sujeita às intempéries e tem o que se chama “anos maus”, que, infelizmente, pelas queixas que sempre tenho ouvido, me parece serem praticamente todos.
Mas, esquecidos os senãos, a cereja é, de longe, o fruto que mais admiro e tudo porque tem o tipo de pé que tem, que a une a uma ou mais companheiras que também o possuam. Vivem ligadas pelos respectivos pés, regra geral, aos pares.
A cereja é um fruto que, através do pé, compartilha a sua vida, e que, depois de colhida, intensifica essa sua faceta social emaranhando-se, sempre pelo pé, com todas as outras que também foram apanhadas.
Quase tão sociais como as cerejas, só conheço os morangos e os abacaxis, que vivem, muito apertadinhos em aquénios, e as bananas e as uvas que habitam mais desafogadamente em cachos, quase nada ou pouco se tocando. Todos estes, todavia, vivem em clãs isolados afastados dos demais.
Se os portugueses fossem fruta e eu fosse um agente policial interessado, para exponenciar a minha eficiência, gostaria que todos eles fossem cerejas, mas cerejas com pé. Tinha a vida facilitada e acabavam, em breve, todas as associações de malfeitores, por mais secretas e mafiosas que fossem.
Dou dois ou três exemplos para que entendam as razões dessa minha aparentemente estranha escolha.
Suponhamos que temos um cesto cheio de portugueses que tendo passado do reino animal ao vegetal, se tornaram cerejas sem terem perdido o pé. Peguem numa delas, que sabem que leva uma vida inexplicavelmente flauteada. Vêem, imediatamente, que a maior parte das suas congéneres, isto é, com pés homólogos, vem agarrada entre si e que o cesto fica, pode-se dizer, vazio.
Voltem a pôr todas no cesto, bem misturadas com as que lá tinham restado. Agarrem agora noutra de uma que tem um BM dos grandes e não paga um cêntimo ao fisco. A cesta leva um desbaste e, praticamente, ficam lá só, muito espremidos entre si, mas isolados, os cachos e os aquénios.
Continuem com outros exercícios, voltando, no fim da cada um, sempre a meter tudo no cesto sem nunca esquecerem de previamente misturar muito bem. Peguem, por exemplo, numa cereja pedófila, numa cabecilha da droga, noutra que gostava de ter nascido no Brasil, etc, etc.
Vão ver que o cesto, em todos os casos, quase se esvazia e que uma meia dúzia delas, teimosamente, apesar de terem pé, nunca de lá sai. Se repararem mais atentamente, notarão que essa meia dúzia é sempre a mesma, que anda obrigada a pagar os seus impostos e a fazer tudo para sempre ser mirrada, azeda, bichosa e, fundamentalmente sem pé, para nunca ser apanhada nem ainda mais comida."
"A cereja é um apreciado e bonito fruto que, para mim, sempre teve alguns senãos. Tem caroço, um tanto desproporcional relativamente ao tamanho da parte comestível, nem sempre é doce, às vezes está podre e muitas têm bicho. Para os que a produzem é de difícil e até perigosa apanha, é muito sujeita às intempéries e tem o que se chama “anos maus”, que, infelizmente, pelas queixas que sempre tenho ouvido, me parece serem praticamente todos.
Mas, esquecidos os senãos, a cereja é, de longe, o fruto que mais admiro e tudo porque tem o tipo de pé que tem, que a une a uma ou mais companheiras que também o possuam. Vivem ligadas pelos respectivos pés, regra geral, aos pares.
A cereja é um fruto que, através do pé, compartilha a sua vida, e que, depois de colhida, intensifica essa sua faceta social emaranhando-se, sempre pelo pé, com todas as outras que também foram apanhadas.
Quase tão sociais como as cerejas, só conheço os morangos e os abacaxis, que vivem, muito apertadinhos em aquénios, e as bananas e as uvas que habitam mais desafogadamente em cachos, quase nada ou pouco se tocando. Todos estes, todavia, vivem em clãs isolados afastados dos demais.
Se os portugueses fossem fruta e eu fosse um agente policial interessado, para exponenciar a minha eficiência, gostaria que todos eles fossem cerejas, mas cerejas com pé. Tinha a vida facilitada e acabavam, em breve, todas as associações de malfeitores, por mais secretas e mafiosas que fossem.
Dou dois ou três exemplos para que entendam as razões dessa minha aparentemente estranha escolha.
Suponhamos que temos um cesto cheio de portugueses que tendo passado do reino animal ao vegetal, se tornaram cerejas sem terem perdido o pé. Peguem numa delas, que sabem que leva uma vida inexplicavelmente flauteada. Vêem, imediatamente, que a maior parte das suas congéneres, isto é, com pés homólogos, vem agarrada entre si e que o cesto fica, pode-se dizer, vazio.
Voltem a pôr todas no cesto, bem misturadas com as que lá tinham restado. Agarrem agora noutra de uma que tem um BM dos grandes e não paga um cêntimo ao fisco. A cesta leva um desbaste e, praticamente, ficam lá só, muito espremidos entre si, mas isolados, os cachos e os aquénios.
Continuem com outros exercícios, voltando, no fim da cada um, sempre a meter tudo no cesto sem nunca esquecerem de previamente misturar muito bem. Peguem, por exemplo, numa cereja pedófila, numa cabecilha da droga, noutra que gostava de ter nascido no Brasil, etc, etc.
Vão ver que o cesto, em todos os casos, quase se esvazia e que uma meia dúzia delas, teimosamente, apesar de terem pé, nunca de lá sai. Se repararem mais atentamente, notarão que essa meia dúzia é sempre a mesma, que anda obrigada a pagar os seus impostos e a fazer tudo para sempre ser mirrada, azeda, bichosa e, fundamentalmente sem pé, para nunca ser apanhada nem ainda mais comida."
04 abril 2007
Caixas de correio
03 abril 2007
Mulher que passa
Meu Deus, eu quero a mulher que passa.
Seu dorso frio é um campo de lírios
Tem sete cores nos seus cabelos
Sete esperanças na boca fresca!
Oh! Como és linda, mulher que passas
Que me sacias e suplicias
Dentro das noites, dentro dos dias!
Teus sentimentos são poesia
Teus sofrimentos, melancolia.
Teus pêlos leves são relva boa
Fresca e macia.
Teus belos braços são cisnes mansos
Longe das vozes da ventania.
Meu Deus, eu quero a mulher que passa!
Como te adoro mulher que passas
Que vens e passas, que me sacias
Dentro das noites, dentro dos dias!
Por que me faltas se te procuro?
Por que me odeias quando te juro
Que te perdia se me encontravas
E me encontrava se te perdias?
Por que não voltas, mulher que passa?
Por que não enches a minha vida?
Por que não voltas, mulher querida
Sempre perdida, nunca encontrada?
Por que não voltas à minha vida
Para o que sofro não ser desgraça?
Meu Deus, eu quero a mulher que passa!
Eu quero-a agora, sem mais demora
A minha amada mulher que passa!
No santo nome do teu martírio
Do teu martírio que nunca cessa
Meu Deus, eu quero, quero depressa
A minha amada mulher que passa!
Que fica e passa, que pacifica
Que é tanto pura como devassa
Que bóia leve como a cortiça
E tem raízes como a fumaça.
Seu dorso frio é um campo de lírios
Tem sete cores nos seus cabelos
Sete esperanças na boca fresca!
Oh! Como és linda, mulher que passas
Que me sacias e suplicias
Dentro das noites, dentro dos dias!
Teus sentimentos são poesia
Teus sofrimentos, melancolia.
Teus pêlos leves são relva boa
Fresca e macia.
Teus belos braços são cisnes mansos
Longe das vozes da ventania.
Meu Deus, eu quero a mulher que passa!
Como te adoro mulher que passas
Que vens e passas, que me sacias
Dentro das noites, dentro dos dias!
Por que me faltas se te procuro?
Por que me odeias quando te juro
Que te perdia se me encontravas
E me encontrava se te perdias?
Por que não voltas, mulher que passa?
Por que não enches a minha vida?
Por que não voltas, mulher querida
Sempre perdida, nunca encontrada?
Por que não voltas à minha vida
Para o que sofro não ser desgraça?
Meu Deus, eu quero a mulher que passa!
Eu quero-a agora, sem mais demora
A minha amada mulher que passa!
No santo nome do teu martírio
Do teu martírio que nunca cessa
Meu Deus, eu quero, quero depressa
A minha amada mulher que passa!
Que fica e passa, que pacifica
Que é tanto pura como devassa
Que bóia leve como a cortiça
E tem raízes como a fumaça.
Vinicius de Moraes
02 abril 2007
Lluis Domènech i Montaner
Aqui fica um pequeno pormenor do exterior. Do interior só tenho em livro. Não é permitido fotografar...
01 abril 2007
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