30 dezembro 2011

Os anos que nascem e morrem

O 2011 está a acabar. No final do dia de amanhã, acaba mais um Dezembro e começa mais um Janeiro. Nunca consegui entender por que se festeja a passagem de ano. Passa-se de um dia para o outro como todas as meias noites… Olavo Bilac fala-nos, de uma maneira simples, da passagem inexorável do tempo.

O Tempo 

Sou o Tempo que passa, que passa,
Sem princípio, sem fim, sem medida!
Vou levando a Ventura e a Desgraça,
Vou levando as vaidades da Vida!

A correr, de segundo em segundo,
Vou formando os minutos que correm
Formo as horas que passam no mundo,
Formo os anos que nascem e morrem.  

Ninguém pode evitar os meus danos
Vou correndo sereno e constante:
Desse modo, de cem em cem anos
Formo o século, e passo adiante.   

Trabalhai porque a vida é pequena,
E não há para o Tempo demoras!
Não gasteis os minutos sem pena!
Não façais pouco caso das horas!

Olavo Bilac

Eu só quero que o tempo pareça passar depressa. Quando as coisas correm bem, o tempo parece que voa mas quando temos que esperar que o tempo resolva qualquer tipo de problema, os segundos parecem demorar anos. Já vivi isso e não quero repetir.

Para todos um bom dia de amanhã, de depois de amanhã, de depois de depois de amanhã,...

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