23 maio 2007

O Tempo

Sou o Tempo que passa, que passa,
Sem princípio, sem fim, sem medida!
Vou levando a Ventura e a Desgraça,
Vou levando as vaidades da Vida!

A correr, de segundo em segundo,
Vou formando os minutos que correm
Formo as horas que passam no mundo,
Formo os anos que nascem e morrem.

Ninguém pode evitar os meus danos
Vou correndo sereno e constante:
Desse modo, de cem em cem anos
Formo o século, e passo adiante.

Trabalhai porque a vida é pequena,
E não há para o Tempo demoras!
Não gasteis os minutos sem pena!
Não façais pouco caso das horas!
Olavo Bilac

5 comentários:

Ka disse...

Bonito poema Graça.

Beijinho

Gi disse...

Há que aproveitá-lo o mlehor possível não é?

Beijinhos

GP disse...

ka e gi
É realmente um poema lindo e, se se ler com atenção, este Tempo dá-nos algumas lições ou faz-nos lembrar o que muitas vezes esquecemos. Como diz a gi, há que aproveitar todos os minutos o melhor possível.

Beijinhos

Tinta Azul disse...

Vamo-lo aproveitando...às escapadelas, mas vamos.
Bj

GP disse...

Faz-se o que se pode tinta_azul...