Sou o Tempo que passa, que passa,
Sem princípio, sem fim, sem medida!
Vou levando a Ventura e a Desgraça,
Vou levando as vaidades da Vida!
A correr, de segundo em segundo,
Vou formando os minutos que correm
Formo as horas que passam no mundo,
Formo os anos que nascem e morrem.
Ninguém pode evitar os meus danos
Vou correndo sereno e constante:
Desse modo, de cem em cem anos
Formo o século, e passo adiante.
Trabalhai porque a vida é pequena,
E não há para o Tempo demoras!
Não gasteis os minutos sem pena!
Não façais pouco caso das horas!
Sem princípio, sem fim, sem medida!
Vou levando a Ventura e a Desgraça,
Vou levando as vaidades da Vida!
A correr, de segundo em segundo,
Vou formando os minutos que correm
Formo as horas que passam no mundo,
Formo os anos que nascem e morrem.
Ninguém pode evitar os meus danos
Vou correndo sereno e constante:
Desse modo, de cem em cem anos
Formo o século, e passo adiante.
Trabalhai porque a vida é pequena,
E não há para o Tempo demoras!
Não gasteis os minutos sem pena!
Não façais pouco caso das horas!
Olavo Bilac
5 comentários:
Bonito poema Graça.
Beijinho
Há que aproveitá-lo o mlehor possível não é?
Beijinhos
ka e gi
É realmente um poema lindo e, se se ler com atenção, este Tempo dá-nos algumas lições ou faz-nos lembrar o que muitas vezes esquecemos. Como diz a gi, há que aproveitar todos os minutos o melhor possível.
Beijinhos
Vamo-lo aproveitando...às escapadelas, mas vamos.
Bj
Faz-se o que se pode tinta_azul...
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