Quando pura
é inodora, insípida e incolor.
Reduzida a vapor,
sob tensão e a alta temperatura,
move os êmbolos das máquinas que, por isso,
se denominam máquinas de vapor.
É um bom dissolvente.
Embora com excepções mas de um modo geral,
dissolve tudo bem, ácidos, bases e sais.
Congela a zero graus centesimais
e ferve a 100, quando à pressão normal.
Foi neste líquido que numa noite cálida de Verão,
sob um luar gomoso e branco de camélia,
apareceu a boiar o cadáver de Ofélia
com um nenúfar na mão.
(disse António Gedeão no poema Lição sobre a água)
E temos o S. Pedro a dar-nos água, outra vez...
4 comentários:
Que azuis fantasticos......e a agua transparente.......
Que água tão linda.
A da imagem.
A das palavras.
Beijinhos
:)
wolkengedanken
Este "espelho de água" está no campo de golf que existe ao pé de mim. Não consigo passar por lá sem parar. Encanta-me.
Beijinho
Tinta Azul
As palavras do António Gedeão são sempre lindas. Para mim, claro.
Beijinho
Enviar um comentário