"Dispomos de todas as possibilidades, da mais absoluta liberdade de escolha. Como num livro, onde cada letra permanece para sempre na página, a nossa consciência tem o direito de decidir o que quer ler e o que prefere deixar de parte." (Richard Bach)
26 junho 2007
Inscrição na Areia
O meu amor não tem importância nenhuma Não tem o peso nem de uma rosa de espuma!
Gosto da Cecília Meireles mas acho engraçado este "peso" do amor. Se não é físico, não é palpável logo, não tem peso. Estamos de acordo. Mas quanto à importância , à qualidade do amor que eu dispenso a outrém, desse eu tenho a veleidade de pensar que tem peso. Todo o peso do Mundo, é o mais importante para mim. Como não atribuir-lhe valor? E que me importa que saibam ou não se são amados, basta que eu o sinta.
Esta coisa do amor é terrível, tão subjectiva. Tantas formas de amar e são todas amor.
gi Já estamos em divagações profundas. Para mim o amor é sempre leve. Muito leve. Se tem peso então há algo de errado com esse amor. Mas tem, obviamente, valor. E muito! Neste poema entendo tratar-se de outra coisa. Um amor sem destinatário. Ou cujo destinatário o ignora ou despreza e que não lhe dá "importância nenhuma". É uma leitura. Mas amor é amor seja ele dito de que maneira for.
4 comentários:
Bonito, este poema!
Eu também acho, antónio. Adoro este poema.
Beijinhos
Gosto da Cecília Meireles mas acho engraçado este "peso" do amor. Se não é físico, não é palpável logo, não tem peso. Estamos de acordo. Mas quanto à importância , à qualidade do amor que eu dispenso a outrém, desse eu tenho a veleidade de pensar que tem peso. Todo o peso do Mundo, é o mais importante para mim. Como não atribuir-lhe valor? E que me importa que saibam ou não se são amados, basta que eu o sinta.
Esta coisa do amor é terrível, tão subjectiva. Tantas formas de amar e são todas amor.
Um beijinho
gi
Já estamos em divagações profundas. Para mim o amor é sempre leve. Muito leve. Se tem peso então há algo de errado com esse amor. Mas tem, obviamente, valor. E muito!
Neste poema entendo tratar-se de outra coisa. Um amor sem destinatário. Ou cujo destinatário o ignora ou despreza e que não lhe dá "importância nenhuma".
É uma leitura. Mas amor é amor seja ele dito de que maneira for.
Um beijinho
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