com os olhos postos no chão.
Quem me quiser que me chame
ou que me toque na mão.
Quando a angústia embaciar
de tédio os olhos vidrados,
olharei para os prédios altos,
para as telhas dos telhados.
Amador sem coisa amada,
aprendiz colegial.
Sou amador da existência,
não chego a profissional.
António Gedeão
1 comentário:
Linda, a foto! Um casal de apaixonados nos ramos de um pinheiro de Vilamoura...
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