... visto do lado de cá.
"Dispomos de todas as possibilidades, da mais absoluta liberdade de escolha. Como num livro, onde cada letra permanece para sempre na página, a nossa consciência tem o direito de decidir o que quer ler e o que prefere deixar de parte." (Richard Bach)
31 julho 2007
30 julho 2007
29 julho 2007
26 julho 2007
Fão
Vindos do Norte, cruzemos o Cávado através da histórica Ponte D. Luis Filipe , Monumento de Interesse Público. O visitante depara com a vetusta e romântica Fão. A Fão de outrora, de hoje e do futuro.Por aqui cruzaram-se civilizações que marcaram profundamente o tecido urbano e o carácter do fangueiro.Se hoje o seu Ex-libris é a doçura da sua gastronomia traduzida nas Clarinhas e Pastéis de Fão, outrora, no Séc. X e XI, o tempero era o sal. Fão transformou-se num dos mais importantes centros salineiros de Portugal Medieval.Por aqui sente-se a áurea da inquietude mediévica. Fão assistiu a constantes oscilações de população. (vale a pena continuar a ler este texto aqui)
Igreja Matriz
Para quem não conhecer esta Vila e passar por esta zona fica um conselho - passar pela Rita Fangueira e comprar as clarinhas de Fão. Engordam, é um facto, mas são uma delícia.
24 julho 2007
Os edifícios de interesse público...
... estão nas mãos dos bancos. daí que nos falte nos bolsos...
Ontem mostrei-vos a Caixa Geral de Depósitos na Vila do Prado. Hoje fica aqui o Millenium de Barcelos.
23 julho 2007
22 julho 2007
Estou de volta...
Desde sexta-feira que ando a passear pelo Minho. Estive na Vila de Prado, que não conhecia, e onde encontrei esta loja divina. Já não me lembrava de ver uma loja destas desde miúda. Não há nada que não se venda aqui - utensílios agrícolas, brinquedos, louças, chinelos, tamancos, xailes minhotos, artigos de retrosaria, utensílios de cozinha, etc. Uma típica loja de aldeia do século passado.
Perto desta loja, Vila de Prado tem este lindo edifício de interesse público onde, obviamente, funciona um banco; neste caso a Caixa Geral de Depósitos.
Hoje vim por Barcelos onde visitei a Igreja do Senhor da Cruz, que merece a vossa visita também. Não posso mostrar o interior, já que é proibido fotografar, mas é de uma beleza indescritível.
18 julho 2007
17 julho 2007
Estou feliz!
14 julho 2007
11 julho 2007
Cá estão eles!
Fui desafiada pela ka e não posso deixar de responder ao desafio.
O tempo por aqui tem escasseado pelo que escolhi 5 dos livros de que mais gostei e que me vieram à ideia. Haveria muitos mais mas estes vale mesmo a pena serem lidos.
O tempo por aqui tem escasseado pelo que escolhi 5 dos livros de que mais gostei e que me vieram à ideia. Haveria muitos mais mas estes vale mesmo a pena serem lidos.





E aqui ficam as próximas vítimas:
10 julho 2007
Hiperbolização e Era uma casa...
Hiperbolização
Este projecto mostra que é possível conceber um jardim comum mais económico por incluir na sua estrutura materiais reciclados. Mostra, também, técnicas ambientalmente correctas na instalação e manutenção, evitando consumos de água, mão de obra, etc. Obtém-se, assim, um jardim pouco dispendioso e ecologicamente equilibrado. O material utilizado repetidamente foi a palete, aplicada a vários elementos. Para contrabalançar a monotonia criada pela utilização de paletes, alternou-se o revestimento do solo com paletes e com vegetação.
O lago é bordeado com um rolo de rede cheio de garrafas de plástico.


Era uma casa...
Este projecto propõe recriar a memória de uma casa através do significado dado a objectos diversos. Estrutura-se o espaço, outrora vivido, com sinais que formalmente compõem uma casa.
Todo o espaço tem um passadiço metálico que nos leva a "percorrer" todas as divisões da casa. Em cada uma delas há objectos que surgem do prado que invadiu a casa ou suspensos no espaço e no tempo como testemunho de momentos passados. No "jardim" da casa sobrevivem e desenvolvem-se plantas em vasos partidos.
Este projecto permite que o visitante faça uma leitura individualizada ligada às suas memórias e sonhos recriando ambientes para cada espaço.

Este projecto mostra que é possível conceber um jardim comum mais económico por incluir na sua estrutura materiais reciclados. Mostra, também, técnicas ambientalmente correctas na instalação e manutenção, evitando consumos de água, mão de obra, etc. Obtém-se, assim, um jardim pouco dispendioso e ecologicamente equilibrado. O material utilizado repetidamente foi a palete, aplicada a vários elementos. Para contrabalançar a monotonia criada pela utilização de paletes, alternou-se o revestimento do solo com paletes e com vegetação.
O lago é bordeado com um rolo de rede cheio de garrafas de plástico.
Era uma casa...
Este projecto propõe recriar a memória de uma casa através do significado dado a objectos diversos. Estrutura-se o espaço, outrora vivido, com sinais que formalmente compõem uma casa.
Todo o espaço tem um passadiço metálico que nos leva a "percorrer" todas as divisões da casa. Em cada uma delas há objectos que surgem do prado que invadiu a casa ou suspensos no espaço e no tempo como testemunho de momentos passados. No "jardim" da casa sobrevivem e desenvolvem-se plantas em vasos partidos.
Este projecto permite que o visitante faça uma leitura individualizada ligada às suas memórias e sonhos recriando ambientes para cada espaço.
Aqui ficam mais dois jardins patentes no Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima.
Os textos são resumos do original.
Etiquetas:
Festival Internacional de Jardins,
Ponte de Lima
09 julho 2007
O Jardim das Avestruzes e Sonho Meu, Sonho Meu
Conforme prometido mostro-vos hoje dois dos jardins do Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima.
Os textos são os que estavam à entrada de cada jardim.



Os textos são os que estavam à entrada de cada jardim.
O Jardim das Avestruzes
Que fazer face à perigosa acumulação de lixo e de embalagens que temos à nossa volta? Espetar a cabeça na areia como faz a avestruz?
Fechar os olhos e virar as costas aos problemas não costuma dar qualquer resultado... Imaginem que neste jardim as árvores adoptaram a política da avestruz e, virando-se, trocaram a copa pela raíz.
Nesta paisagem transformada e surrealista a natureza convida-nos a espreitar o outro lado mas de olhos bem abertos!
Olhar os nossos hábitos de consumo e de gestão do lixo de cabeça enfiada no chão é uma proposta para divertir e reflectir.
Depois deste movimento pouco habitual do corpo, voltemos à superfície para desfrutar de um passeio por entre os lindos e tóxicos rícinos que nos empurram para o próximo buraco.
Sonho Meu, Sonho Meu
A exemplo do ano anterior, e de acordo com a eleição dos visitantes, aqui fica o jardim mais votado de 2006.
Um jardim mágico que nos transporta para um mundo paralelo de fantasia e nos faz viajar no tempo e recuar até às brincadeiras e sonhos que tínhamos quando crianças à beira rio.
Um jardim mágico que nos transporta para um mundo paralelo de fantasia e nos faz viajar no tempo e recuar até às brincadeiras e sonhos que tínhamos quando crianças à beira rio.
Aqui, o irreal ganha forma, com cores fortes, e os sonhos e fantasias são uma realidade. Um jardim onde sonhamos e imaginamos; onde podemos andar e correr descalços por um caminho verdejante no meio de um solo coberto de cascalho vermelho; onde se pode brincar com baloiços azuis que nascem de oliveiras; e onde nos espera no final um "barco de papel" que nos fará viajar na imaginação por um rio coberto de flores. É um jardim com alusões ao Rio Lima e às brincadeiras de crianças nas suas margens.Transporta o visitante à sua infância, à sua meninice, às tropelias de catraios..., além de provocar um forte impacto visual com cores vivas.
O caminho em graminha convida o visitante a passear descalço, se assim o desejar, num caminho macio, pelo meio de um solo coberto de pequenas pedras vermelhas, que nos guia através de fortes oliveiras pequenas, com pouca folha, que possuem, à volta dos respectivos trancos e ramos, uma corda azul e baloiços pendurados, também azuis, de diferentes tamanhos e que podem ser usados.
O mesmo caminho conduz-nos até um "barco de papel" situado num rio de flores. Entre no barco e sente-se, sinta o piso do barco, também em graminha, como se de uma continuidade do caminho se tratasse...
E sonhe neste Jardim Sonho Meu, Sonho Meu que pretende ser um sonho agradável do qual não queremos acordar.
Etiquetas:
Festival Internacional de Jardins,
Ponte de Lima
08 julho 2007
Paço do Marquês
Estou a preparar a minha "reportagem" do Festival Internacional de Jardins para quem gosta destes eventos e não teve oportunidade de visitar este. Não quero colocar aqui as fotografias "a seco".
Enquanto isso deixo-vos aqui o Paço do Marquês.
Aqui vou a caminho...
06 julho 2007
O jardim dos jardins
Quero levar-vos a visitar o Festival Internacional de Jardins que se realiza anualmente em Ponte de Lima. O tema dos jardins concorrentes ao festival varia de ano para ano. O tema deste ano era "O lixo na arte dos jardins".
Mas antes de vos levar nessa visita quero mostrar-vos o espaço onde se realiza esse festival.
Entra-se por aqui...
04 julho 2007
03 julho 2007
Paços do Concelho
O edifício dos Paços do Concelho,
Pela montenha alcantilada
Todos quatro em alegre companhia,
O Amor, o Tempo, a minha Amada
E eu subíamos um dia.
Da minha Amada, no gentil semblante
Já se viam indícios de cansaço;
O Amor passava-nos adiante
E o Tempo acelerava o passo.
- "Amor! Amor! Mais devagar!
Não corras tanto assim que, tão ligeira
Não pode com certeza caminhar
A minha doce companheira!"
Súbito, o Amor e o Tempo combinados
Abrem asas trémulas ao vento...
- "Por que voais assim tão apressados?
Onde vos dirigis?" - nesse momento.
Volta-se o Amor e diz com azedume:
- "Tende paciência, amigos meus!
Eu sempre tive este costume
De fugir com o Tempo... Adeus! Adeus!"
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