03 julho 2007

Paços do Concelho

O edifício dos Paços do Concelho,

... o pelourinho,

... o jardim,

... a fonte,

... e a homenagem a António Feijó (1859-1917).

Na fonte está um poema de António Feijó - O Amor e o Tempo



Pela montenha alcantilada
Todos quatro em alegre companhia,
O Amor, o Tempo, a minha Amada
E eu subíamos um dia.

Da minha Amada, no gentil semblante
Já se viam indícios de cansaço;
O Amor passava-nos adiante
E o Tempo acelerava o passo.

- "Amor! Amor! Mais devagar!
Não corras tanto assim que, tão ligeira
Não pode com certeza caminhar
A minha doce companheira!"

Súbito, o Amor e o Tempo combinados
Abrem asas trémulas ao vento...
- "Por que voais assim tão apressados?
Onde vos dirigis?" - nesse momento.

Volta-se o Amor e diz com azedume:
- "Tende paciência, amigos meus!
Eu sempre tive este costume
De fugir com o Tempo... Adeus! Adeus!"

1 comentário:

Ka disse...

Graça,

Bom dia!

Quando puderes passa no BDK pois tens lá um desafio.

Beijinho