01 outubro 2007

Tudo condiz

Ouvi nas notícias. Ninguém me contou. O final de um julgamento mediático. Uma advogada, das pessoas que começa por "É assim" (o suficiente para me tirar do sério...), diz para as câmaras do canal televisivo "... provas que a defesa entendeu ser pertinentes...", e continua alegando que, quanto ao recurso, "se se provar ser pertinente, nós falemoemos" (nem sei como isto se escreverá!). Não é faremo-lo. Outra asneira, Muito menos o correcto fá-lo-emos. Pensei ter ouvido mal. Esperei uma hora e voltei ao mesmo canal. Não havia dúvidas. Foi exactamente o que disse a Senhora.
A classe dos advogados, que grassa na política, nomeadamente na Assembleia da República, é esta. A da mediocridade. Com esta gente, não admira que as novas leis sejam o que são. Condiz...

6 comentários:

Ka disse...

Graça,

Embora tenha na família alguns, que graças a Deus falam e escrevem correctamente, ser advogado já não é garante de escrever e falar correctamente!

Beijinho

mfc disse...

Perfeitamente de acordo.... embora seja esse o meu "métier"!!

GP disse...

Sabes, ka. Quando eu era nova, os advogados, os juízes, os médicos, os professores, eram pessoas de valor e de valores, cultas e muito respeitadas. Dói-me imenso este abandalhamento, esta mediocridade.
Fui educada a dar valor à cultura, à formação, ao respeito. O progresso, ou a democracia, ou seja lá o que for tem "contras" que me custa a aceitar.

Beijinho

GP disse...

mfc
Eu sou professora mas reconheço que a classe dos professores (como a dos advogados, juízes, médicos) são classes sem classe nenhuma. É doloroso e não sabemos onde tudo isto vai acabar. Estaremos a caminho numa nova idade da pedra?

Beijinho

CAP CRÉUS disse...

Muito bom!
Realmente. há com cada um...
São tão tristes!

GP disse...

cap
São tristes e, infelizmente, estão a deixar de ser excepções...