Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
(Com este Governo, só mesmo pelo sonho é que vamos)
Chegamos? Não chegamos?
(Com este Governo chegamos onde o grande chefe quer. Não chegamos a bom porto)
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
(Com este Governo não há mesmo frutos mas, para já, ainda há o sonho)
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
(Com este Governo resta-nos a conformação naquilo que temos e a certeza de que nada teremos)
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
(Com este Governo nada desconhecemos; já era bom se o ordenado chegasse para o dia a dia)
O poema é do Sebastião da Gama. Os comentários são de uma cidadã desiludida, descrente, desanimada, revoltada, farta destes governantes, destes políticos e destas políticas.
E a Espanha aqui tão perto...
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